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Publicada em 17 de Julho de 2024 às 20:53

Republicanos projetam união do partido após ataque a Trump

Nikki, que buscava o voto dos republicanos moderados, disse que Trump teu seu total apoio

Nikki, que buscava o voto dos republicanos moderados, disse que Trump teu seu total apoio

ANGELA WEISS/AFP/JC
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Agência Estado
Com a presença de Nikki Haley e Ron DeSantis, rivais de Donald Trump nas prévias, o segundo dia da Convenção Nacional Republicana busca passar a imagem de união após o atentado sofrido por Trump.
Com a presença de Nikki Haley e Ron DeSantis, rivais de Donald Trump nas prévias, o segundo dia da Convenção Nacional Republicana busca passar a imagem de união após o atentado sofrido por Trump.
Nikki Haley subiu ao palco entre vaias e aplausos e começou dizendo que Donald Trump tem "seu total apoio". Ela defendeu que esse é um momento crítico para os Estados Unidos, que partido precisa se unir para salvar o país e direcionou o seu discurso para aqueles que não concordam totalmente com o líder republicano - o seu eleitorado.
"Você não precisa concordar com Trump 100% do tempo para votar nele. Eu mesma nem sempre concordo, mas nós concordamos mais do que discordamos. Concordamos em manter o país forte, manter o país seguro, e concordamos que os democratas foram tanto para esquerda que nossas liberdades estão em risco", disse.
Nikki, que buscava o voto dos republicanos moderados, fez duras críticas a Trump durante as prévias do partido e se recusou a declarar apoio a ele imediatamente após desistir da sua candidatura. Mesmo quando disse que votaria em Trump, destacou que era ele quem deveria convencer os seus eleitores, sinalizando que não pediria votos como fez esta noite.
Em seu discurso, a ex-embaixadora dos EUA na ONU apontou as fragilidades de Joe Biden, que tem a aptidão para o cargo colocada em dúvida. E disse que Vladimir Putin não teria invadido a Ucrânia se os Estados Unidos tivessem um homem forte na Casa Branca, alegação que o próprio Trump repete com frequência.
Na mesma linha, o governador da Flórida Ron DeSantis se disse "alarmado que o presidente dos EUA não tem capacidade para as funções do seu gabinete". DeSantis se elegeu apoiado por Trump, com quem rompeu quando começou a se projetar nacionalmente. Ele chegou a disputar a nomeação republicana este ano, mas desistiu ainda no começo das primárias. "Trump foi demonizado. Ele foi processado. Ele quase perdeu a vida", disse. "Não podemos decepcioná-lo".

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