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Publicada em 11 de Julho de 2024 às 20:40

Governo chinês rebate críticas e pede para Otan não criar 'caos' na Ásia

China pediu ainda que o bloco pare de interferir em políticas internas da China e de prejudicar sua imagem

China pediu ainda que o bloco pare de interferir em políticas internas da China e de prejudicar sua imagem

LUDOVIC MARIN/AFP/JC
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Agência Estado
A China acusou a Otan de buscar segurança às custas dos outros e defendeu que a aliança não deve levar o mesmo "caos" para a Ásia. Em coletiva, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês também recusou o títulos dado pela Otan para a China, de "facilitadora decisiva" da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
A China acusou a Otan de buscar segurança às custas dos outros e defendeu que a aliança não deve levar o mesmo "caos" para a Ásia. Em coletiva, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês também recusou o títulos dado pela Otan para a China, de "facilitadora decisiva" da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
"A Otan está aumentando a responsabilidade da China na questão da Ucrânia, uma ação irrazoável e que tem motivos sinistros", disse o porta-voz do ministério Lin Jian. Ele afirmou que a China tem uma posição justa e objetiva sobre a questão da Ucrânia.
A China rompeu com os EUA e seus aliados europeus em relação à guerra na Ucrânia, recusando-se a condenar a invasão da Rússia. Seu comércio com a Rússia cresceu desde a invasão, compensando, pelo menos parcialmente, o impacto das sanções ocidentais.
Em comunicado divulgado na quarta-feira, a Otan afirmou que essa "parceria sem limites" e apoio em larga escala à indústria de defesa da Rússia tornaram a China uma facilitadora da guerra. Rebatendo a crítica, Lin disse que o comércio da China com a Rússia é legítimo e razoável e se baseia nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores também pediu que a Otan pare de interferir em políticas internas da China e de prejudicar sua imagem, para evitar caos nas relações da Ásia-Pacífico "depois de criar a turbulência na Europa". Lin reforçou o comentário de que a "segurança" da aliança ocorre às custas de outros países, reiterando preocupações com a expansão do grupo.
 

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