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Publicada em 07 de Julho de 2024 às 16:14

Boca de urna aponta vitória da esquerda na França

 Mélenchon afirmou que a "ova Frente Popular está pronta para governar

Mélenchon afirmou que a "ova Frente Popular está pronta para governar

EMMANUEL DUNAND/afp/jc
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Agências
Surpreendendo a todos, as pesquisas de boca de urna apontam a vitória da esquerda no segundo turno das eleições legislativas na França, realizadas neste domingo (7). Foi o que apontou a pesquisa Ipsos-Talan para a rede estatal de rádio e TV. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados.
Surpreendendo a todos, as pesquisas de boca de urna apontam a vitória da esquerda no segundo turno das eleições legislativas na França, realizadas neste domingo (7). Foi o que apontou a pesquisa Ipsos-Talan para a rede estatal de rádio e TV. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados.
A Assembleia Nacional possui 577 assentos; são necessárias 289 cadeiras para a formação de uma maioria capaz de definir o primeiro-ministro. Depois das pesquisas de boca de urna indicarem a vitória da esquerda no segundo turno das eleições legislativas, o líder do partido de esquerda, Jean-Luc Mélenchon, afirmou que a "Nova Frente Popular está pronta para governar".
Já o líder do partido do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), Jordan Bardella, fez um discurso com ares derrotistas após a divulgação dos resultados de boca de urna. “Os acordos políticos jogaram o país nos braços de Mélenchon”. Ele afirmou que o RN vai amplificar o trabalho na oposição e chamou um provável acordo entre esquerda e centro de "aliança da desonra".
No primeiro turno, na semana passada, o partido Reunião Nacional, de extrema direita, liderado por Marine Le Pen, conquistou a maioria dos votos, com 33%. A Nova Frente Popular, um grande bloco de partidos de esquerda, ficou com a 2ª posição, com 28%, e o bloco centrista do presidente francês, Emmanuel Macron, acabou em 3º, com 20%.
Ao longo da semana, mais de 200 candidatos centristas e de esquerda desistiram das disputas para aumentar as chances de seus rivais moderados e tentar impedir que a extrema direita vencesse. O cordão sanitário também ganhou apoio de celebridades como o capitão da seleção frqancesa, Mbappé.

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