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Publicada em 20 de Junho de 2024 às 21:33

Acordo com Rússia prevê ajuda militar imediata em guerra, diz Coreia do Norte

Após a visita à Coreia do Norte, Putin foi até a Tailândia

Após a visita à Coreia do Norte, Putin foi até a Tailândia

/MANAN VATSYAYANA/AFP/JC
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Agência Estado
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o tratado de parceria estratégica assinado com a Coreia do Norte na quarta-feira, durante encontro com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang, inclui um pacto de assistência mútua em caso de agressão, uma mensagem clara para as potências ocidentais.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o tratado de parceria estratégica assinado com a Coreia do Norte na quarta-feira, durante encontro com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang, inclui um pacto de assistência mútua em caso de agressão, uma mensagem clara para as potências ocidentais.
Putin disse que o acordo é "um documento verdadeiramente revolucionário", e que a Rússia "não descarta a cooperação técnico-militar" com a Coreia do Norte. O líder norte-coreano prometeu total apoio à guerra da Rússia na Ucrânia antes de iniciar uma reunião individual com Putin em uma tentativa de expandir sua cooperação econômica e militar e mostrar uma frente unida contra Washington.
Ainda antes da cúpula, Putin agradeceu Kim pelo apoio na Ucrânia e disse que os dois países assinariam um acordo para impulsionar sua parceria enquanto ambos "lutam contra as políticas hegemônicas imperialistas dos EUA e seus satélites contra a Federação Russa".
A visita de Putin ocorre em meio a preocupações crescentes sobre um acordo de armas no qual a Coreia do Norte fornece à Rússia munições necessárias para alimentar a guerra de Moscou na Ucrânia, em troca de assistência econômica e transferências de tecnologia que poderiam aumentar a ameaça representada pelo programa de armas nucleares e mísseis de Kim.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul responderam à viagem de Putin a Pyongyang com um exercício militar de suas forças aéreas. A ação ocorreu ao longo de quatro dias, culminando nesta quinta com o emprego de um americano AC-130J, versão mortífera do quadrimotor de transporte Hércules armada com mísseis e um canhão de 105 mm usado usualmente em blindados.
 

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