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Publicada em 14 de Junho de 2024 às 15:05

Na Cúpula do G7, Lula defende governança internacional e intergovernamental da IA

Declaração ocorreu em discurso à cúpula do G7, na Itália

Declaração ocorreu em discurso à cúpula do G7, na Itália

Mandel Ngan/AFP/Divulgação/JC
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Agência Estado
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, em discurso à Cúpula do G7, na Itália, a criação de uma "governança internacional e intergovernamental" para tratar da inteligência artificial. As declarações do presidente brasileiro ocorreram nesta sexta-feira (14).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, em discurso à Cúpula do G7, na Itália, a criação de uma "governança internacional e intergovernamental" para tratar da inteligência artificial. As declarações do presidente brasileiro ocorreram nesta sexta-feira (14).
Segundo texto divulgado pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou que, na área digital, "vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países".
Em seguida, Lula mencionou a inteligência artificial como algo que "acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias".
Lula pregou que a inteligência artificial tenha "benefícios compartilhados por todos" e que seja "segura, transparente e emancipadora".
Também defendeu uma tecnologia "que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação" e "que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética".
Lula defendeu ainda que quer "uma IA que tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países".
"E, sobretudo", acrescentou Lula, "uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra".
Na sequência, Lula disse: "Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento."
A reunião teve início na manhã desta sexta com a presença do Papa Francisco e representantes de algumas das maiores economias do mundo: Alemanha, Canadá, Estado Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

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