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Publicada em 13 de Junho de 2024 às 21:46

Cúpula do G-7 é aberta com acordo para usar ativos russos na Ucrânia

Grupo inclui líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA

Grupo inclui líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA

LUDOVIC MARIN/AFP/JC
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Agência Estado
 
 
Uma cúpula do G-7 começou nesta quinta-feira (13) com um acordo alcançado sobre uma proposta dos EUA para apoiar um empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia usando ativos russos congelados como garantia, dando a Kiev uma forte demonstração de apoio, mesmo quando o tabuleiro de xadrez político da Europa se desloca para a direita.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deu as boas-vindas aos chefes de estado num resort de luxo no Sul de Itália, dizendo que queria que a mensagem desta reunião fosse de diálogo com o sul global e de unidade.
Uma autoridade francesa, informando os repórteres na quarta-feira (12), disse que uma decisão política dos líderes foi alcançada, mas que os detalhes técnicos e legais do mecanismo para explorar os ativos ainda precisam ser elaborados. A questão é complicada porque se um dia os ativos russos forem descongelados - digamos, se a guerra terminar - então os lucros inesperados já não poderão ser usados para pagar o empréstimo, exigindo um acordo de partilha de encargos com outros países.
Além do acordo, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou até 242 milhões de libras em ajuda não militar à Ucrânia para necessidades humanitárias, energéticas e de estabilização. Washington também enviou fortes sinais de apoio, com sanções ampliadas contra a Rússia para atingir empresas chinesas que estão ajudando a sua máquina de guerra.
O G-7 inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Outros convidados incluem o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, recém-eleito, e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan 

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