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Publicada em 04 de Junho de 2024 às 20:58

Enchentes causam mortes e forçam retirada de milhares na Alemanha

Sul do país é uma das áreas mais atingidas pelas fortes chuvas

Sul do país é uma das áreas mais atingidas pelas fortes chuvas

Michaela STACHE/AFP/JC
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Folhapress
As fortes chuvas provocaram nos últimos dias destruição e forçaram a retirada de milhares de pessoas no Sul da Alemanha. Segundo autoridades, ao menos quatro pessoas morreram devido às enchentes. Os estados da Baviera e Bade-Württemberg são os mais atingidos pelas precipitações, que começaram na última sexta-feira (31) e não dão trégua. Vários distritos da Baviera declararam estado de emergência, e cerca de 20 mil pessoas foram mobilizadas para ajudar nos resgates, segundo o governador Markus Söder.
As fortes chuvas provocaram nos últimos dias destruição e forçaram a retirada de milhares de pessoas no Sul da Alemanha. Segundo autoridades, ao menos quatro pessoas morreram devido às enchentes. Os estados da Baviera e Bade-Württemberg são os mais atingidos pelas precipitações, que começaram na última sexta-feira (31) e não dão trégua. Vários distritos da Baviera declararam estado de emergência, e cerca de 20 mil pessoas foram mobilizadas para ajudar nos resgates, segundo o governador Markus Söder.
De acordo com a polícia, os corpos de um homem e de uma mulher foram encontrados na segunda, aumentando o número de mortes relacionadas às chuvas para quatro. Antes, o corpo de uma mulher de 43 anos foi encontrado no porão de sua casa. Já um bombeiro voluntário de 42 anos perdeu a vida no domingo durante uma operação de resgate em Pfaffenhofen, a 50 km de Munique, onde mais de 800 pessoas foram retiradas após o rompimento de uma barragem.
Outro voluntário de 22 anos ainda está desaparecido. As operações de busca foram interrompidas devido às inundações, segundo a polícia local. O Serviço Meteorológico da Alemanha emitiu novos alertas para chuvas fortes nas zonas Sul e Leste da Alemanha.
O premiê alemão, Olaf Scholz, em visita ao município de Reichertshofen, um dos mais atingidos pelas chuvas, relacionou as tragédias à crise do clima. "Esta é a quarta vez que vou a uma zona afetada pelas cheias neste ano. É um lembrete de que algo está acontecendo. Não podemos ignorar o nosso dever de interromper a mudança climática causada pelas atividades humanas", disse ele.
 

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