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Publicada em 03 de Junho de 2024 às 21:12

Brasileira ferida em bombardeio no Líbano já respira sem aparelhos

Casa da brasileira foi atingida por um ataque no último sábado no Sul do Líbano

Casa da brasileira foi atingida por um ataque no último sábado no Sul do Líbano

Rabih DAHER/AFP/JC
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Folhapress
A brasileira ferida em um bombardeio no Sul do Líbano no último sábado (1º), Fatima Boustani, já respira sem a ajuda de aparelhos e conversou com familiares, afirmou ontem seu tio, Jihad Azzam. "Fatima está respirando sem aparelhos e está totalmente consciente. Ela conversou conosco, mas ainda está na UTI", disse Azzam.
A brasileira ferida em um bombardeio no Sul do Líbano no último sábado (1º), Fatima Boustani, já respira sem a ajuda de aparelhos e conversou com familiares, afirmou ontem seu tio, Jihad Azzam. "Fatima está respirando sem aparelhos e está totalmente consciente. Ela conversou conosco, mas ainda está na UTI", disse Azzam.
Ainda de acordo com ele, os dois filhos da brasileira que também foram atingidos no ataque aéreo estão estáveis - Zahraa, 10 anos, que passou por uma operação bem-sucedida na perna, saiu da UTI no domingo e ainda está hospitalizada e Ali, 9, que havia sofrido ferimentos leves, foi liberado nesta segunda.
Boustani passou por uma cirurgia no próprio sábado, quando teve um ferimento na cabeça após um bombardeio em Saddikine, cidade a cerca de 100 quilômetros de Beirute onde fica a casa da família. A região está sob tensão desde o início da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que respingou em outras partes do Oriente Médio.
O Itamaraty condenou o bombardeio. "O episódio ocorreu no contexto de ataques das Forças Armadas israelenses, no sul do Líbano, e do Hezbollah, no norte de Israel", afirmou a pasta no domingo.
Também nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a "violação cotidiana" no direito humanitário na guerra entre Israel e o Hamas e voltou a defender uma solução para o conflito que envolva a criação do Estado palestino. Lula lamentou a confirmação da morte do brasileiro Michel Nisenbaum, que era um dos reféns do Hamas. O presidente já havia feito uma postagem manifestando pesar pela morte, mas ainda não havia falado publicamente sobre o assunto.
 

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