O ex-presidente linha-dura do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, se registrou como possível candidato às eleições presidenciais. Ahmadinejad fez o registro neste domingo (2) pressionando o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei. Ação seria uma tentativa de recuperar a principal posição política do país após a morte do presidente Ebrahim Raisi em acidente de helicóptero.
Aos 67 anos, o ex-presidente é o candidato mais proeminente a se inscrever até o momento. A chegada dele ao Ministério do Interior foi marcada por um grupo de apoiadores, que agitaram bandeiras iranianas e gritavam: "Deus é o maior!", enquanto ele iniciava o processo de registro da candidatura.
Ele desceu as escadas do ministério mostrando o passaporte a imprensa. Enquanto uma mulher processava a candidatura, o político sentou-se e virou-se para os jornalistas, acenando com a cabeça e sorrindo para as câmeras.
A presença do ex-presidente na corrida presidencial é vista como um desafio direto ao establishment religioso, especialmente após ter sido impedido de concorrer em 2021 pelas autoridades. O retorno do político controverso acontece em meio a crescentes tensões entre o Irã e o Ocidente, alimentadas pelo avanço do programa nuclear de Teerã, os acontecimentos na guerra entre Rússia e Ucrânia e a repressão aos dissidentes internos.
As eleições para substituir o presidente Raisi estão programadas para 28 de junho.
Aos 67 anos, o ex-presidente é o candidato mais proeminente a se inscrever até o momento. A chegada dele ao Ministério do Interior foi marcada por um grupo de apoiadores, que agitaram bandeiras iranianas e gritavam: "Deus é o maior!", enquanto ele iniciava o processo de registro da candidatura.
Ele desceu as escadas do ministério mostrando o passaporte a imprensa. Enquanto uma mulher processava a candidatura, o político sentou-se e virou-se para os jornalistas, acenando com a cabeça e sorrindo para as câmeras.
A presença do ex-presidente na corrida presidencial é vista como um desafio direto ao establishment religioso, especialmente após ter sido impedido de concorrer em 2021 pelas autoridades. O retorno do político controverso acontece em meio a crescentes tensões entre o Irã e o Ocidente, alimentadas pelo avanço do programa nuclear de Teerã, os acontecimentos na guerra entre Rússia e Ucrânia e a repressão aos dissidentes internos.
As eleições para substituir o presidente Raisi estão programadas para 28 de junho.