O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira(25), sua primeira resolução pedindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza após quatro tentativas fracassadas. Os Estados Unidos se abstiveram, permitindo a aprovação. A resolução, apoiada por 14 países, incluindo China e Rússia, exige um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado islâmico do Ramadã e a libertação de todos os reféns.
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Quatro resoluções de cessar-fogo anteriores fracassaram, incluindo uma proposta pelos Estados Unidos na sexta-feira(22). A abstenção dos EUA provavelmente prejudicará ainda mais as relações do país com Israel em meio a divergências acentuadas sobre a ofensiva militar planejada por Israel em Rafah. O impasse sobre o cessar-fogo no enclave durou cinco meses, durante os quais os EUA vetaram três resoluções e a Rússia e a China, uma.
A resolução que é vinculativa e foi apresentada pelos dez membros não permanentes do Conselho, foi negociada até o último minuto da sessão. O texto original pedia um cessar-fogo permanente, mas os EUA solicitaram que esse trecho fosse substituído por um cessar-fogo duradouro.
Segundo diplomatas, esse detalhe deixa espaço para Israel continuar a campanha militar contra o Hamas, sob a justificativa de defesa do seu território após a invasão do grupo terrorista em 7 de outubro. A resolução também pede que ambos os lados criem condições para que o cessar-fogo possa ser mantido.
Quatro resoluções de cessar-fogo anteriores fracassaram, incluindo uma proposta pelos Estados Unidos na sexta-feira(22). A abstenção dos EUA provavelmente prejudicará ainda mais as relações do país com Israel em meio a divergências acentuadas sobre a ofensiva militar planejada por Israel em Rafah. O impasse sobre o cessar-fogo no enclave durou cinco meses, durante os quais os EUA vetaram três resoluções e a Rússia e a China, uma.
A resolução que é vinculativa e foi apresentada pelos dez membros não permanentes do Conselho, foi negociada até o último minuto da sessão. O texto original pedia um cessar-fogo permanente, mas os EUA solicitaram que esse trecho fosse substituído por um cessar-fogo duradouro.
Segundo diplomatas, esse detalhe deixa espaço para Israel continuar a campanha militar contra o Hamas, sob a justificativa de defesa do seu território após a invasão do grupo terrorista em 7 de outubro. A resolução também pede que ambos os lados criem condições para que o cessar-fogo possa ser mantido.
Israel afirma que não aceitará cessar-fogo
O ministro das Relações Exteriores israelense se pronunciou e negou que Israel irá atender a decisão de cessar-fogo imediato da ONU (Organização das Nações Unidas). Israel Katz afirmou que o Estado de Israel não cessará o fogo. O ministro publicou o posicionamento hoje no X (Antigo Twitter).
Ele ainda disse que as Forças de Defesa de Israel continuarão atuando até que o último refém volte para casa. ''Destruiremos o Hamas e continuaremos a lutar até que o último dos raptados regresse a casa". Segundo o governo israelense, o cessar-fogo "prejudica" esforços para libertação de reféns e traz esperanças ao Hamas. "Isso dá ao Hamas esperança de que a pressão internacional lhe permitirá obter um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns", disse o comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Israel também criticou os Estados Unidos por se abster da votação no Conselho de Segurança. O primeiro-ministro acusou a Casa Branca de abandonar sua "posição de princípio".
Ele ainda disse que as Forças de Defesa de Israel continuarão atuando até que o último refém volte para casa. ''Destruiremos o Hamas e continuaremos a lutar até que o último dos raptados regresse a casa". Segundo o governo israelense, o cessar-fogo "prejudica" esforços para libertação de reféns e traz esperanças ao Hamas. "Isso dá ao Hamas esperança de que a pressão internacional lhe permitirá obter um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns", disse o comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Israel também criticou os Estados Unidos por se abster da votação no Conselho de Segurança. O primeiro-ministro acusou a Casa Branca de abandonar sua "posição de princípio".
Folhapress