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Publicada em 21 de Março de 2024 às 20:22

Opinião dos EUA não impedirá Israel de invadir Rafah

Secretário de Estado Antony Blinken estará em Israel nesta sexta (22) para discutir um cessar-fogo

Secretário de Estado Antony Blinken estará em Israel nesta sexta (22) para discutir um cessar-fogo

KHALED DESOUKI/AFP/JC
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Agência Estado
Um oficial de alto escalão de Israel disse que o exército de seu país vai invadir a cidade de Rafah, no Sul de Gaza, e derrotar o grupo terrorista Hamas, mesmo que "o mundo inteiro se volte contra a Israel, incluindo os Estados Unidos". O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken estará em Israel nesta sexta (22) para discutir um cessar-fogo.
Um oficial de alto escalão de Israel disse que o exército de seu país vai invadir a cidade de Rafah, no Sul de Gaza, e derrotar o grupo terrorista Hamas, mesmo que "o mundo inteiro se volte contra a Israel, incluindo os Estados Unidos". O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken estará em Israel nesta sexta (22) para discutir um cessar-fogo.
"Vamos invadir e finalizar esse trabalho, e qualquer pessoa que não entende isso não entende que um nervo existencial dos judeus foi tocado" pelo ataque de 7 de outubro quando os terroristas do Hamas mataram 1,2 mil israelenses e sequestraram 250, disse Ron Dermer, ministro de Assuntos Estratégicos de Israel.
Confidente próximo do primeiro-ministro Binyamin Netayahu, Dermer irá para Washington na próxima semana para ouvir as preocupações do governo de Joe Biden de que tal invasão provocaria muito mais vítimas civis em um momento em que a fome e doenças se espalham em Gaza.
Blinken está na região da guerra pressionando por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas que iria permitir um cessar-fogo de seis semanas e a troca de reféns por prisioneiros palestinos, juntamente com um grande aumento de ajuda humanitária para os mais de 2 milhões de palestinos na região costeira do enclave.
Dermer disse que os EUA não rejeitaram categoricamente qualquer operação militar de Israel em Rafah. "Eles disseram que sem uma forma credível de retirar uma quantidade massiva de pessoas para fora de Rafah e de lhes fornecer assistência humanitária, não veem como isso pode ser feito de forma eficaz", declarou.
 

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