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Publicada em 13 de Março de 2024 às 15:59

Aliado do opositor russo Alexei Nalvani é espancado com martelo na Lituânia

Volkov foi hospitalizado em Vilna, capital da Lituânia, onde está exilado há cinco anos

Volkov foi hospitalizado em Vilna, capital da Lituânia, onde está exilado há cinco anos

Courtesy of X user @teamnavalny/AFP/JC
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Agência Estado
Quase um mês após a morte do opositor russo Alexei Navalni, um de seus principais aliados sofreu um ataque violento na terça-feira (12), na Lituânia. Leonid Volkov, considerado o "número 2" de Nalvani, foi hospitalizado em Vilna, capital do país, onde está exilado há cinco anos, após ser atacado com um martelo.
Quase um mês após a morte do opositor russo Alexei Navalni, um de seus principais aliados sofreu um ataque violento na terça-feira (12), na Lituânia. Leonid Volkov, considerado o "número 2" de Nalvani, foi hospitalizado em Vilna, capital do país, onde está exilado há cinco anos, após ser atacado com um martelo.
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Volkov, de 43 anos, é uma das figuras mais proeminentes da oposição russa. Ele era responsável pelos escritórios regionais e pelas campanhas eleitorais de Navalni, que concorreu à prefeitura de Moscou em 2013 e tentou desafiar Vladimir Putin nas eleições presidenciais de 2018.

No ano passado, Volkov e a sua equipe lançaram um projeto chamado "Máquina de Campanha de Navalni", com o objetivo de falar com o maior número possível de russos, por telefone ou online, e virá-los contra Putin antes das eleições presidenciais de 15 e 17 de março.

O dissidente afirmou que um homem o agrediu "quase 15 vezes" com um objeto contundente e que ele sofreu uma fratura no braço. No Telegram, o opositor celebrou ainda estar "com vida".

Na rede social X, Kira Yarmysh, porta-voz de Navalni, disse que um agressor quebrou uma janela do carro de Volkov, diante de sua casa, jogou gás lacrimogêneo em seus olhos e começou a bater nele com um martelo.

O ataque ocorreu quase um mês depois da morte inexplicável de Navalni em uma remota colônia penal do Ártico. O crítico mais feroz do presidente Vladimir Putin estava cumprindo uma pena de prisão de 19 anos sob a acusação de extremismo amplamente visto como de motivação política.

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