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Publicada em 11 de Março de 2024 às 16:44

Madri inaugura memorial nos 20 anos dos atentados de 2004

Estação de Atocha recebeu um memorial para os 192 mortos e cerca de 2 mil feridos nas ações na Espanha

Estação de Atocha recebeu um memorial para os 192 mortos e cerca de 2 mil feridos nas ações na Espanha

THOMAS COEX/AFP/JC
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Folhapress
O governo de Madri inaugurou no domingo (10) um novo espaço em Atocha, a principal estação de trem da cidade, para lembrar os 20 anos dos atentados de 11 de março de 2004. Conhecidos na Espanha por 11M, os atentados foram uma série de dez explosões em quatro trens da rede de Madri que mataram 192 pessoas e feriram cerca de 2 mil. Foi o pior ataque jihadista da história do país e da Europa, superando, por exemplo, o de Londres em 2005, quando morreram 52 e 770 ficaram feridos.
O governo de Madri inaugurou no domingo (10) um novo espaço em Atocha, a principal estação de trem da cidade, para lembrar os 20 anos dos atentados de 11 de março de 2004. Conhecidos na Espanha por 11M, os atentados foram uma série de dez explosões em quatro trens da rede de Madri que mataram 192 pessoas e feriram cerca de 2 mil. Foi o pior ataque jihadista da história do país e da Europa, superando, por exemplo, o de Londres em 2005, quando morreram 52 e 770 ficaram feridos.
Duas semanas após os atentados, Osama bin Laden, numa gravação televisionada, disse que as ações haviam sido uma retaliação contra a Espanha pelas suas ações antiterroristas - em 2001, o país prendeu 20 membros da organização - e pelo apoio nas intervenções dos Estados Unidos no Iraque. Das 116 pessoas inicialmente acusadas de autoria e colaboração indireta, 29 foram parar no banco dos réus e 21 foram condenados pelo Tribunal Nacional, embora o Supremo Tribunal tenha depois reduzido o número para 18.

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