A autoridade eleitoral da Venezuela informou na terça-feira (5) que as eleições presidenciais ocorrerão em 28 de julho, aniversário do ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013, aos 58 anos. Não houve, porém, menção às candidaturas de María Corina Machado, Juan Guaidó e Henrique Capriles, opositores que permanecem inabilitados.
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, indicou que o calendário foi aprovado "por unanimidade", depois de "avaliar e estudar todas as propostas" apresentadas pelo Legislativo, que abrangeram até 27 datas diferentes entre meados de abril e princípio de dezembro.
Espera-se que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, busque uma reeleição para um novo mandato de seis anos, embora ele ainda não tenha formalizado a sua candidatura. Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação será de 21 a 25 de março. A campanha está prevista para ocorrer de 4 a 25 de julho.
María Corina é uma pedra no sapato de Maduro e tem chances de vencer a eleição, segundo pesquisas. Em outubro, ela demonstrou força e ganhou as primárias da principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça da Venezuela ratificou, em 26 de janeiro, a inabilitação da candidata por 15 anos. Ela, porém, insiste em lançar-se na corrida.
Guaidó, ex-presidente interino da Venezuela, que também está proibido de concorrer, comemorou a liberação do calendário eleitoral em sua página na rede social X: "A data foi marcada. Em 21 de março, toda a Venezuela acompanhará unida o registro de nosso candidato no CNE", afirmou, sem dizer quem será o candidato.
Em meio à inabilitação de María Corina e de vários opositores, os EUA anunciaram a retomada das sanções contra o petróleo, o gás e o ouro da Venezuela, que haviam sido flexibilizadas depois dos acordos de Barbados, que abriram caminho para as eleições.
Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o CNE permite que o governo venezuelano cumpra parte do acordo que celebrou com a oposição, que previa que a votação ocorresse no segundo semestre de 2024 - uma pequena concessão do chavismo em meio a outras violações do acordo, como o veto aos principais candidatos de oposição.
Espera-se que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, busque uma reeleição para um novo mandato de seis anos, embora ele ainda não tenha formalizado a sua candidatura. Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, o período para postulação será de 21 a 25 de março. A campanha está prevista para ocorrer de 4 a 25 de julho.
María Corina é uma pedra no sapato de Maduro e tem chances de vencer a eleição, segundo pesquisas. Em outubro, ela demonstrou força e ganhou as primárias da principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária, mas o Tribunal Superior de Justiça da Venezuela ratificou, em 26 de janeiro, a inabilitação da candidata por 15 anos. Ela, porém, insiste em lançar-se na corrida.
Guaidó, ex-presidente interino da Venezuela, que também está proibido de concorrer, comemorou a liberação do calendário eleitoral em sua página na rede social X: "A data foi marcada. Em 21 de março, toda a Venezuela acompanhará unida o registro de nosso candidato no CNE", afirmou, sem dizer quem será o candidato.
Em meio à inabilitação de María Corina e de vários opositores, os EUA anunciaram a retomada das sanções contra o petróleo, o gás e o ouro da Venezuela, que haviam sido flexibilizadas depois dos acordos de Barbados, que abriram caminho para as eleições.
Ao escolher uma data posterior a 30 de junho, o CNE permite que o governo venezuelano cumpra parte do acordo que celebrou com a oposição, que previa que a votação ocorresse no segundo semestre de 2024 - uma pequena concessão do chavismo em meio a outras violações do acordo, como o veto aos principais candidatos de oposição.