O líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, pediu nesta sexta-feira (2), após dias de negociações, uma interrupção total dos combates na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns, e afirmou que a Jihad Islâmica Palestina, que também opera no enclave, exige o mesmo.
"Reafirmamos a posição das facções de resistência de que qualquer negociação deve levar ao fim total da agressão, à retirada do exército de ocupação da Faixa de Gaza e ao retorno dos deslocados às suas residências", informou o líder do Hamas em comunicado via Telegram.
Haniyeh, que afirmou ter tido uma conversa telefônica com o secretário da Jihad Islâmica Palestina, Ziad Nakhaleh, no contexto das negociações para um cessar-fogo no enclave palestino, também destacou a necessidade de reconstruir a Faixa e garantir um acordo "sério" de troca de reféns por prisioneiros palestinos.
Também nesta sexta-feira, Osama Hamdan, um alto funcionário do grupo Hamas, declarou que o que o grupo terrorista segue comprometido com as suas exigências iniciais de um cessar-fogo permanente. Ele acrescentou que o grupo busca a libertação de milhares de prisioneiros palestinos detidos por atos relacionados ao conflito com Israel, incluindo aqueles condenados à prisão perpétua. Entre eles, Marwan Barghouti, um líder popular da revolta palestina.
A insistência na libertação de prisioneiros em grande escala e no fim dos combates em Gaza colocou o grupo em desacordo com a proposta em várias fases que o Egito, Israel, Catar e os Estados Unidos apresentaram esta semana. A proposta não inclui um cessar-fogo permanente. "Não há como isso ser aceitável para a resistência", disse Hamdan à televisão libanesa LBC nesta sexta-feira, referindo-se às sucessivas pausas propostas nos combates.
A proposta de liberação em várias fases inclui um cessar-fogo inicial de seis a oito semanas durante o qual o Hamas libertaria reféns idosos, mulheres e crianças em troca de centenas de palestinos presos por Israel. Israel ainda permitiria que o número de caminhões de ajuda que entram em Gaza aumentasse para 300 por dia (contra algumas dezenas hoje em dia) e permitiria que os habitantes de Gaza deslocados voltassem gradualmente às suas casas no norte.
"Reafirmamos a posição das facções de resistência de que qualquer negociação deve levar ao fim total da agressão, à retirada do exército de ocupação da Faixa de Gaza e ao retorno dos deslocados às suas residências", informou o líder do Hamas em comunicado via Telegram.
Haniyeh, que afirmou ter tido uma conversa telefônica com o secretário da Jihad Islâmica Palestina, Ziad Nakhaleh, no contexto das negociações para um cessar-fogo no enclave palestino, também destacou a necessidade de reconstruir a Faixa e garantir um acordo "sério" de troca de reféns por prisioneiros palestinos.
Também nesta sexta-feira, Osama Hamdan, um alto funcionário do grupo Hamas, declarou que o que o grupo terrorista segue comprometido com as suas exigências iniciais de um cessar-fogo permanente. Ele acrescentou que o grupo busca a libertação de milhares de prisioneiros palestinos detidos por atos relacionados ao conflito com Israel, incluindo aqueles condenados à prisão perpétua. Entre eles, Marwan Barghouti, um líder popular da revolta palestina.
A insistência na libertação de prisioneiros em grande escala e no fim dos combates em Gaza colocou o grupo em desacordo com a proposta em várias fases que o Egito, Israel, Catar e os Estados Unidos apresentaram esta semana. A proposta não inclui um cessar-fogo permanente. "Não há como isso ser aceitável para a resistência", disse Hamdan à televisão libanesa LBC nesta sexta-feira, referindo-se às sucessivas pausas propostas nos combates.
A proposta de liberação em várias fases inclui um cessar-fogo inicial de seis a oito semanas durante o qual o Hamas libertaria reféns idosos, mulheres e crianças em troca de centenas de palestinos presos por Israel. Israel ainda permitiria que o número de caminhões de ajuda que entram em Gaza aumentasse para 300 por dia (contra algumas dezenas hoje em dia) e permitiria que os habitantes de Gaza deslocados voltassem gradualmente às suas casas no norte.
Cessar-fogo não vale para Hezbollah, diz Israel
Em meio às expectativas pela aprovação do cessar-fogo, Israel declarou nesta sexta-feira, 2, que a possível pausa na guerra contra o grupo terrorista Hamas não se aplicará às hostilidades com o grupo Hezbollah do Líbano.
"Se o Hezbollah pensa que quando houver um cessar-fogo no sul ele irá parar o fogo e nós pararemos, está cometendo um grande erro", disse o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, durante uma visita a uma base militar no norte de Israel.
"Digo aqui explicitamente: até chegarmos a uma situação em que seja possível restaurar a segurança dos residentes do norte, não vamos parar. Quando chegarmos a isso através de um acordo [diplomático] ou de meios militares, poderemos ficar calmos", declarou Gallant.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, tem trocado ataques transfronteiriços diários com Israel, os quais têm aumentado gradualmente. Israel também realizou assassinatos seletivos de figuras do Hezbollah e do Hamas no Líbano.
Mais de 200 pessoas, a maioria combatentes do Hezbollah - mas também mais de 20 civis - foram mortas no lado libanês e 18 no lado israelense . Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas de ambos os lados. Não há perspectivas imediatas de seu retorno.
Os líderes políticos e militares israelenses já alertaram o Hezbollah de que a guerra é cada vez mais provável, a menos que eles se retirem da fronteira. Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, não ameaçou iniciar uma guerra, mas alertou para uma luta "sem barreiras" se Israel iniciar um conflito.