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Publicada em 11 de Janeiro de 2024 às 21:45

Novo acordo com o FMI coloca programa atual da Argentina no caminho certo

Fundo Monetário elogiou os primeiros passos do ministro da Economia, Luis Caputo

Fundo Monetário elogiou os primeiros passos do ministro da Economia, Luis Caputo

Luis ROBAYO/AFP/JC
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Agência Estado
A diretora de Comunicações do Fundo Monetário Internacional (FMI), Julie Kozack, afirmou que o novo acordo com a Argentina, que ainda depende de aprovação, deve colocar o programa de ajuda ao país de volta ao caminho certo. Questões políticas no país no ano passado acabaram impactando os principais objetivos da iniciativa, conforme ela.
A diretora de Comunicações do Fundo Monetário Internacional (FMI), Julie Kozack, afirmou que o novo acordo com a Argentina, que ainda depende de aprovação, deve colocar o programa de ajuda ao país de volta ao caminho certo. Questões políticas no país no ano passado acabaram impactando os principais objetivos da iniciativa, conforme ela.
O corpo técnico do Fundo e as autoridades argentinas chegaram a um novo acordo que, caso aprovado pelo Conselho Executivo, daria acesso a cerca de US$ 4,7 bilhões ao país, conforme anúncio feito na quarta-feira. Nele, foram obtidos entendimentos sobre um conjunto reforçado de políticas que visam restaurar a estabilidade macroeconômica no país, conforme Kozack.
Kozack disse ainda que a nova administração da Argentina, sob o comando de Javier Milei, já está implementando um "ambicioso plano de estabilização". "É também muito importante notar que o pacote acordado inclui um aumento da assistência social para proteger os mais vulneráveis na economia argentina", acrescentou.
Questionada sobre leis que estão sendo consideradas, a diretora de Comunicações do FMI afirmou que o pacote legislativo é muito amplo e que está sendo considerado. Ela disse que o Fundo espera que as autoridades continuem a construir apoio político para avançar aspectos chave do projeto de lei no que diz respeito às projeções sobre o crescimento e a inflação da Argentina.
No âmbito da política monetária, reconheceu que a gestão atual evolui para apoiar a demanda por moeda e também a desinflação. "A Argentina está a avançar para um regime cambial mais baseado no mercado, abandonando os controles administrativos de importação", acrescentou Kozack. O ministro da Economia, Luis Caputo participou dos encontros com o FMI.
 

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