Porto Alegre,

Anuncie no JC
Jornal do Comércio. O jornal da economia e negócios do RS. 90 anos.
Assine agora

Publicada em 02 de Janeiro de 2024 às 21:12

Líder do Hamas morre em explosão no Líbano

MIlhares de pessoas foram às ruas protestar pelo assassinato de Arouri.

MIlhares de pessoas foram às ruas protestar pelo assassinato de Arouri.

JAAFAR ASHTIYEH/AFP/JC
Compartilhe:
Folhapress
O principal líder do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto ontem em explosão em um subúrbio ao Sul de Beirute, afirma o canal de notícias al-Mayadeen, que tem ligações com o Hezbollah. O Hamas confirmou a morte do líder. O Jihad Islâmico, grupo aliado do Hamas, jurou vingança pela morte de Arouri em comunicado, dizendo que o ataque "não ficará impune".
O principal líder do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto ontem em explosão em um subúrbio ao Sul de Beirute, afirma o canal de notícias al-Mayadeen, que tem ligações com o Hezbollah. O Hamas confirmou a morte do líder. O Jihad Islâmico, grupo aliado do Hamas, jurou vingança pela morte de Arouri em comunicado, dizendo que o ataque "não ficará impune".
Arouri, um dos fundadores da ala militar do Hamas, chefiou a presença do grupo na Cisjordânia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo do início da guerra Hamas-Israel, em 7 de outubro. A explosão matou quatro pessoas e foi realizada por um drone israelense, segundo a imprensa estatal do Líbano. Autoridades israelenses se recusaram a comentar o ocorrido.
O Hamas afirmou que, além de Arouri, outros seis de seus membros também morreram após a ofensiva, incluindo dois líderes das Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo, Samir Findi e Azzam al-Aqraa. Todos estavam presentes quando o drone atingiu um escritório do Hamas em Dahieh, subúrbio no Sul da capital. Milhares de pessoas foram às ruas protestar pela morte de Arouri.
A área, densamente povoada, é território do Hezbollah, organização xiita que apoia a facção terrorista palestina e tem trocado tiros e foguetes com Israel na fronteira desde o início do conflito em Gaza.
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh chamou os assassinatos de "covardes", "agressão brutal" e "ato de terrorismo", além de dizer que o ataque é uma "violação da soberania libanesa, o que representa a expansão do escopo da agressão israelense". O Jihad Islâmico, outra facção palestina atuante na Faixa de Gaza, jurou vingança pela morte de Arouri em nota.
 

Notícias relacionadas