Ministro da Defesa da Venezuela diz ser 'provocação' envio de navio militar britânico à Guiana

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em não utilizar a força para resolver a disputa territorial

Por Agência Estado

People walk by a mural campaigning for a referendum to ask Venezuelans to consider annexing the Guyana-administered region of Essequibo, in 23 de Enero neighbourhood in Caracas on November 28, 2023. Venezuela is scheduled to hold a controversial referendum on December 3, to annex a disputed oil-rich territory administered by neighbouring Guyana. The government of Nicolas Maduro has organized the poll to ask Venezuelans to consider annexing the Essequibo region, which makes up two-thirds of tiny Guyana but is claimed by Caracas. (Photo by Federico PARRA / AFP)
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, utilizou as redes sociais para falar sobre o fato de que o Reino Unido enviaria um navio militar para a Guiana, chamando a medida de "provocação"."Um navio de guerra em águas a serem delimitadas? E então? E o compromisso com a boa vizinhança e a coexistência pacífica? E o acordo de não ameaçar e usar a força em nenhuma circunstância?", questionou. "Permanecemos alertas a estas provocações que colocam em risco a paz e a estabilidade do Caribe e da nossa América", escreveu.Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em não utilizar a força "em nenhuma circunstância" para resolver a disputa territorial pela região de Essequibo, rica em petróleo. Os dois países tiveram um encontro no dia 15, em Argyle, no arquipélago caribenho de São Vicente e Granadinas. No começo do mês, Maduro realizou um plebiscito que reivindica a posse da região.

Continue sua leitura, escolha seu plano agora!

Já é assinante? Faça login