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Publicada em 10 de Dezembro de 2023 às 09:07

ONU eleva pressão pelo cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza

Protesto em Tel Aviv mostra resultados do conflito, com milhares de vidas perdidas na região

Protesto em Tel Aviv mostra resultados do conflito, com milhares de vidas perdidas na região

AHMAD GHARABLI/AFP/JC
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Agências
A aceleração da campanha de Israel para destruir o Hamas está causando o aumento de vítimas civis e aprofundando a crise humanitária em Gaza, aumentando a pressão sobre o governo israelense para que ponha fim à guerra.A intensificação dos ataques aéreos e os combates a curta distância no norte e no sul de Gaza praticamente bloquearam o fluxo de ajuda e criaram o que foi descrito como um colapso da ordem civil. "A sociedade está à beira do colapso", escreveu Thomas White, da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, no X, o antigo Twitter.Enquanto a comunidade internacional intensifica os apelos pelo fim dos combates, Israel está correndo para atingir seus objetivos militares declarados de remover o Hamas do poder e matar seus líderes. A pressa em atingir seus objetivos está causando uma devastação ainda maior no enclave, onde a maior parte da população foi deslocada e milhares foram mortos.Nessa sexta-feira (8), o Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu uma resolução proposta pelos Emirados Árabes Unidos que exigiria um cessar-fogo imediato. Os EUA vetaram a resolução, argumentando que ela era desequilibrada e não incluía uma linguagem que condenasse o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro."Embora os Estados Unidos apoiem firmemente uma paz duradoura na qual israelenses e palestinos possam viver em paz e segurança, não apoiamos o apelo dessa resolução por um cessar-fogo insustentável que apenas plantará as sementes para a próxima guerra", disse o embaixador adjunto dos EUA na ONU, Robert Wood.Os líderes israelenses disseram que não encerrarão a guerra até que destruam o Hamas, um grupo terrorista designado pelos EUA, mas ex-oficiais de segurança dizem que, além da pressão internacional, há pressões econômicas internas e pedidos de libertação dos reféns que estabelecem restrições de tempo para essa fase da guerra.
A aceleração da campanha de Israel para destruir o Hamas está causando o aumento de vítimas civis e aprofundando a crise humanitária em Gaza, aumentando a pressão sobre o governo israelense para que ponha fim à guerra.

A intensificação dos ataques aéreos e os combates a curta distância no norte e no sul de Gaza praticamente bloquearam o fluxo de ajuda e criaram o que foi descrito como um colapso da ordem civil. "A sociedade está à beira do colapso", escreveu Thomas White, da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, no X, o antigo Twitter.

Enquanto a comunidade internacional intensifica os apelos pelo fim dos combates, Israel está correndo para atingir seus objetivos militares declarados de remover o Hamas do poder e matar seus líderes. A pressa em atingir seus objetivos está causando uma devastação ainda maior no enclave, onde a maior parte da população foi deslocada e milhares foram mortos.

Nessa sexta-feira (8), o Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu uma resolução proposta pelos Emirados Árabes Unidos que exigiria um cessar-fogo imediato. Os EUA vetaram a resolução, argumentando que ela era desequilibrada e não incluía uma linguagem que condenasse o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

"Embora os Estados Unidos apoiem firmemente uma paz duradoura na qual israelenses e palestinos possam viver em paz e segurança, não apoiamos o apelo dessa resolução por um cessar-fogo insustentável que apenas plantará as sementes para a próxima guerra", disse o embaixador adjunto dos EUA na ONU, Robert Wood.

Os líderes israelenses disseram que não encerrarão a guerra até que destruam o Hamas, um grupo terrorista designado pelos EUA, mas ex-oficiais de segurança dizem que, além da pressão internacional, há pressões econômicas internas e pedidos de libertação dos reféns que estabelecem restrições de tempo para essa fase da guerra.

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