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Publicada em 17 de Novembro de 2023 às 19:44

China e EUA concordam em realizar primeira reunião de líderes do comércio em 2024

Encontro foi definido entre o ministro do Comércio chinês e a secretária do Comércio estadunidense, durante a Apec

Encontro foi definido entre o ministro do Comércio chinês e a secretária do Comércio estadunidense, durante a Apec

AFP/DIVULGAÇÃO/JC
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Agência Estado
A China e os Estados Unidos concordaram em realizar a primeira reunião do grupo de trabalho conjunto sobre comércio no primeiro trimestre de 2024, em nível vice-ministerial, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (17). O encontro foi definido durante reunião entre o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e a secretária do Comércio americano, Gina Raimondo, nos arredores da cúpula anual de líderes econômicos da Cooperação Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
A China e os Estados Unidos concordaram em realizar a primeira reunião do grupo de trabalho conjunto sobre comércio no primeiro trimestre de 2024, em nível vice-ministerial, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (17). O encontro foi definido durante reunião entre o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e a secretária do Comércio americano, Gina Raimondo, nos arredores da cúpula anual de líderes econômicos da Cooperação Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
Além do grupo de trabalho, especialistas de ambos os países vão conduzir discussões técnicas em janeiro de 2024, sobre a proteção de segredos de comércio e informações de negócios confidenciais no processo de licenciamento administrativo.

Em nota, Wang reforçou que a China está disposta a trabalhar com os EUA para implementar o consenso alcançado durante a reunião entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping.

"Vamos fazer bom uso dos canais de comunicação estabelecidos entre os dois Ministérios do Comércio, reforçar o diálogo, balancear diferenças e criar um bom ambiente para cooperação no comércio e investimento entre ambos os países", pontuou o ministro.

Wang enfatizou que a generalização e politização da segurança nacional interfere no intercâmbio comercial, se tornando um ponto de discussão bilateral importante.

Ele ainda demonstrou preocupação com as regras finais dos Estados Unidos para controle na exportação de semicondutores para a China, sanções para suprimir empresas chinesas, entre outras.

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