O grupo de brasileiros que estava na Faixa de Gaza embarcou em um voo para o Brasil nesta segunda-feira (13). Eles chegaram no domingo (12) ao Cairo, capital do Egito, após conseguirem cruzar a fronteira entre o enclave palestino e o país africano.
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O grupo partiu do Cairo na aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, um pouco antes das 11h52 (horário local). Após escalas em Roma (Itália), Las Palmas (Espanha) e na base aérea do Recife, o desembarque em Brasília está previsto para às 23h50 (horário local). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve receber os passageiros.
A chegada das 32 pessoas marca o fim de uma longa espera pela retirada dos brasileiros do enclave governado pelo grupo terrorista Hamas em meio a guerra da organização terrorista com Israel, após os ataques do dia 7 de outubro.
A lista original contava com 34 nomes, mas duas pessoas - mãe e filha brasileiras - decidiram permanecer em Gaza. Com isso, embarcam 32 pessoas, sendo 22 brasileiros, 7 palestinos que têm RNM (Registro Nacional Migratório) e 3 palestinos que são familiares próximos. Dentre eles, 17 são crianças, 9 são mulheres e 6 são homens.
O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB, se recuperando e descansando.
Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade.
Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato.
Segundo o Itamaraty, nem todos têm casa no Brasil e alguns são palestinos, e será preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil. Algumas famílias poderão ficar abrigadas no interior do Estado de São Paulo.
Fronteira
Os brasileiros conseguiram sair da Faixa de Gaza após mais de um mês de espera. Depois de uma negociação entre Egito, Estados Unidos, Israel e o grupo terrorista Hamas, os civis palestinos que possuam dupla nacionalidade foram autorizados a saírem do enclave palestino.
Contudo, por questões burocráticas e de segurança, a fronteira com o Egito foi fechada diversas vezes e os cidadãos brasileiros não conseguiram sair do enclave palestino nas primeiras listas.
O grupo de brasileiros estava na expectativa de sair de Gaza na sexta-feira, 10, mas a passagem ficou aberta apenas por um breve período.
O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que a operação para a saída dos brasileiros contou com a colaboração de Tel-Aviv e Cairo, em entrevista coletiva realizada no domingo, 12. "O que eu posso dizer é que contamos tanto do lado de Israel quanto do Egito com boa vontade, tentando solucionar a questão como aconteceu no dia de hoje. Se não aconteceu antes, não foi só com o Brasil, foi com todos os outros países", afirmou.
Ele disse que a situação dos brasileiros em Gaza está "momentaneamente" resolvida, mas que a situação no Oriente Médio é "gravíssima". De acordo com o chanceler, Lula continua "muito envolvido" em encontrar uma solução para o conflito.
O grupo partiu do Cairo na aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, um pouco antes das 11h52 (horário local). Após escalas em Roma (Itália), Las Palmas (Espanha) e na base aérea do Recife, o desembarque em Brasília está previsto para às 23h50 (horário local). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve receber os passageiros.
A chegada das 32 pessoas marca o fim de uma longa espera pela retirada dos brasileiros do enclave governado pelo grupo terrorista Hamas em meio a guerra da organização terrorista com Israel, após os ataques do dia 7 de outubro.
A lista original contava com 34 nomes, mas duas pessoas - mãe e filha brasileiras - decidiram permanecer em Gaza. Com isso, embarcam 32 pessoas, sendo 22 brasileiros, 7 palestinos que têm RNM (Registro Nacional Migratório) e 3 palestinos que são familiares próximos. Dentre eles, 17 são crianças, 9 são mulheres e 6 são homens.
O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB, se recuperando e descansando.
Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade.
Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato.
Segundo o Itamaraty, nem todos têm casa no Brasil e alguns são palestinos, e será preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil. Algumas famílias poderão ficar abrigadas no interior do Estado de São Paulo.
Fronteira
Os brasileiros conseguiram sair da Faixa de Gaza após mais de um mês de espera. Depois de uma negociação entre Egito, Estados Unidos, Israel e o grupo terrorista Hamas, os civis palestinos que possuam dupla nacionalidade foram autorizados a saírem do enclave palestino.
Contudo, por questões burocráticas e de segurança, a fronteira com o Egito foi fechada diversas vezes e os cidadãos brasileiros não conseguiram sair do enclave palestino nas primeiras listas.
O grupo de brasileiros estava na expectativa de sair de Gaza na sexta-feira, 10, mas a passagem ficou aberta apenas por um breve período.
O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que a operação para a saída dos brasileiros contou com a colaboração de Tel-Aviv e Cairo, em entrevista coletiva realizada no domingo, 12. "O que eu posso dizer é que contamos tanto do lado de Israel quanto do Egito com boa vontade, tentando solucionar a questão como aconteceu no dia de hoje. Se não aconteceu antes, não foi só com o Brasil, foi com todos os outros países", afirmou.
Ele disse que a situação dos brasileiros em Gaza está "momentaneamente" resolvida, mas que a situação no Oriente Médio é "gravíssima". De acordo com o chanceler, Lula continua "muito envolvido" em encontrar uma solução para o conflito.