Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina (Fepal), divulgou um comunicado nas redes sociais da organização condenando o recente ataque ao hospital al-Ahli Arab, localizado na Faixa de Gaza. Mencionou em vídeo que os ataques, que afirmou serem de autoria do governo israelense, podem ter resultado na morte de 200 a 500 pessoas, incluindo palestinos que estavam sendo tratados por ferimentos causados pelos próprios bombardeios do exercito israelense. Também estavam no hospital as equipes de saúde tratando os enfermos.
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Enquanto representante da federação, fez um pedido para que o governo Brasileiro, ao Ministério de Relações Exteriores e ao Presidente Lula, que rompa relações com o Estado de Israel e que expulse o embaixador do território brasileiro.
"Não é possível que o Brasil faça de conta que não está vendo o que está acontecendo. O que estamos vendo hoje é um banho de sangue como jamais visto na Palestina histórica", disse. "É um genocídio programado, é a execução do extermínio de uma população".
Clamou também para que o Brasil investigue os agentes do sionismo, os acusando de realizarem uma campanha de ódio e que defendem uma entidade que cometeu crimes de ódio já relatados pela própria Organização das Nações Unidas.
O presidente da Fepal compartilhou, também nas redes da federação, os atos em apoio à causa palestina ao redor do Brasil, inclusive na capital gaúcha que acontecerá na quarta-feira (18), às 19h em frente ao Simpa Sindicato.