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- Publicada em 16 de Setembro de 2023 às 15:00

Lula critica embargo dos EUA contra Cuba e diz que ilha defende governança global mais justa

As afirmações do presidente ocorreram durante discurso na Cúpula do G77 + China, realizada em Havana neste sábado

As afirmações do presidente ocorreram durante discurso na Cúpula do G77 + China, realizada em Havana neste sábado


YAMIL LAGE / AFP/JC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a posição do Brasil contra o embargo dos Estados Unidos em relação a Cuba, classificando-o como ilegal. Para Lula, o país tem sido defensor de uma "governança global mais justa"."O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo", disse o presidente, durante discurso na Cúpula do G77 + China, realizada em Havana neste sábado. "Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a posição do Brasil contra o embargo dos Estados Unidos em relação a Cuba, classificando-o como ilegal. Para Lula, o país tem sido defensor de uma "governança global mais justa".

"O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo", disse o presidente, durante discurso na Cúpula do G77 + China, realizada em Havana neste sábado. "Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal."

• LEIA TAMBÉM: Por que Lula está em Cuba e o que é o G77 + China

A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprova todos os anos um texto denunciando os efeitos negativos da política americana e pedindo o fim do embargo - a medida não tem, porém, efeito vinculante. O Brasil se posicionava a favor da resolução desde que foi apresentada pela primeira vez, em 1992.

Contudo, sob a presidência de Jair Bolsonaro, em 2019, o País se opôs à condenação, rompendo uma tradição diplomática de apoio à resolução pedindo o fim do bloqueio. No ano, apenas Estados Unidos, sob Donald Trump, e Israel votaram da mesma maneira que o Brasil.