A tempestade Daniel causou inundações devastadoras na Líbia que varreram bairros inteiros e destruíram casas em várias cidades costeiras no leste do país norte-africano. Autoridades locais temem que 2 mil pessoas tenham morrido.
A destruição pareceu maior em Derna, uma cidade anteriormente controlada por extremistas islâmicos no caos que assola a Líbia há mais de uma década e a deixou com infraestrutura em ruínas. Vídeos de moradores da cidade postados online mostraram grande devastação.
Um ministro do governo local afirmou que mil corpos foram recuperados na cidade de Derna. Áreas residenciais inteiras foram destruídas ao longo de um rio que desce das montanhas pelo centro da cidade. Partes de prédios de apartamentos de vários andares que antes ficavam bem afastados do rio afundaram na lama.
O número oficial de mortos nas enchentes é de 61. A contagem, porém, não incluiu Derna, que se tornou inacessível. Acredita-se que milhares de desaparecidos tenham sido levados pelas águas e jamais serão encontrados.
Vídeos de moradores da cidade postados online mostraram a devastação. Áreas residenciais inteiras foram destruídas ao longo de um rio que desce das montanhas pelo centro da cidade. Em entrevista por telefone à TV Al-Masar, o primeiro-ministro Osama Hamad, do governo do leste da Líbia, disse temer que 2 mil tenham morrido em Derna e milhares de líbios estão desaparecidos. Ele declarou a cidade zona de desastre.
Desaparecidos
Ahmed al-Mosmari, porta-voz das forças armadas do país, com base no leste, disse em entrevista coletiva que o número de mortos em Derna ultrapassou 2 mil. De acordo com ele, há entre 5 mil e 6 mil desaparecidos. Mosmari atribuiu a catástrofe ao colapso de duas barragens próximas, causando uma inundação letal.
Desde a revolta de 2011, que derrubou e mais tarde matou o ditador Muamar Kadafi, a Líbia sofre com a ausência de um governo central. O caos que se seguiu significou a diminuição do investimento em estradas, serviços públicos e também uma regulamentação mínima da construção privada.
Derna, juntamente com a cidade de Sirte, foi controlada durante muito tempo por grupos extremistas que juraram lealdade ao Estado Islâmico, até que forças leais ao governo do leste os expulsaram, em 2018.
Numa publicação no X (antigo Twitter), a Embaixada dos EUA na Líbia disse que estava em contato com representantes da ONU e autoridades locais para determinar como entregar ajuda humanitária para as áreas mais afetadas.
Vídeos de moradores da cidade postados online mostraram a devastação. Áreas residenciais inteiras foram destruídas ao longo de um rio que desce das montanhas pelo centro da cidade. Em entrevista por telefone à TV Al-Masar, o primeiro-ministro Osama Hamad, do governo do leste da Líbia, disse temer que 2 mil tenham morrido em Derna e milhares de líbios estão desaparecidos. Ele declarou a cidade zona de desastre.
Desaparecidos
Ahmed al-Mosmari, porta-voz das forças armadas do país, com base no leste, disse em entrevista coletiva que o número de mortos em Derna ultrapassou 2 mil. De acordo com ele, há entre 5 mil e 6 mil desaparecidos. Mosmari atribuiu a catástrofe ao colapso de duas barragens próximas, causando uma inundação letal.
Desde a revolta de 2011, que derrubou e mais tarde matou o ditador Muamar Kadafi, a Líbia sofre com a ausência de um governo central. O caos que se seguiu significou a diminuição do investimento em estradas, serviços públicos e também uma regulamentação mínima da construção privada.
Derna, juntamente com a cidade de Sirte, foi controlada durante muito tempo por grupos extremistas que juraram lealdade ao Estado Islâmico, até que forças leais ao governo do leste os expulsaram, em 2018.
Numa publicação no X (antigo Twitter), a Embaixada dos EUA na Líbia disse que estava em contato com representantes da ONU e autoridades locais para determinar como entregar ajuda humanitária para as áreas mais afetadas.