A promotora Fani Willis, da Geórgia (EUA), pediu proteção para membros do júri que aprovaram uma acusação formal contra o ex-presidente Donald Trump envolvendo as eleições norte-americanas. O júri decidiu no mês passado que Trump deveria ser acusado pela tentativa de reverter irregularmente a derrota para Joe Biden na Geórgia.
De acordo com a promotoria, eles tiveram dados expostos na internet e foram ameaçados. No pedido de proteção, Willis afirma que as informações sobre o júri foram postadas com o objetivo de "perseguir e intimidar". Ainda de acordo com o documento, a própria Willis, uma mulher negra, também foi atingida pelo vazamento de dados pessoais acompanhados de comentários racistas.
Na Geórgia, onde os procedimentos dos tribunais costumam ser filmados, a orientação é para que as imagens dos membros do júri não sejam divulgadas. No entanto, os nomes podem constar no inquérito para que os réus tenham a oportunidade de contestar a composição se acharem necessário.
Por isso, os nomes das 23 pessoas que ouviram o caso apresentado pela promotora Fani Willis e aprovaram as denúncias foram incluídos no processo. Desde então, eles têm sido vítimas de intimidação. Publicações na dark web expõem informações pessoais e incitam a violência em um site hospedado na Rússia, que é conhecido pelas autoridades locais por "não cooperar" com a polícia. Na petição, a promotora Fani Willis pede ao juiz que proíba a divulgação de imagens e qualquer tipo de informação que possa identificar os jurados.
No mês passado, Donald Trump e 18 aliados foram formalmente acusados por 41 crimes pela tentativa de reverter a derrota na Geórgia, reduto republicano onde Biden foi o primeiro democrata eleito desde Bill Clinton. A lista inclui violações da chamada lei Rico (sigla em inglês para Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act, equivalente a uma lei contra organizações criminosas).
Com isso, o líder republicano virou réu pela quarta vez. Trump também responde pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida, por um suposto suborno à atriz pornô Stormy Daniels e por outra acusação que envolve as eleições de 2020, decorrente de um inquérito federal que correu em paralelo com a investigação na Geórgia. O líder republicano tem negado constantemente as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política.
No ano que vem, Trump deve se dividir entre julgamentos e atividades de campanha durante as prévias republicanas. Apesar dos problemas com a Justiça, o ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto no partido. Se a tendência for confirmada, ele deve enfrentar Joe Biden em uma repetição da última disputa.
Na Geórgia, onde os procedimentos dos tribunais costumam ser filmados, a orientação é para que as imagens dos membros do júri não sejam divulgadas. No entanto, os nomes podem constar no inquérito para que os réus tenham a oportunidade de contestar a composição se acharem necessário.
Por isso, os nomes das 23 pessoas que ouviram o caso apresentado pela promotora Fani Willis e aprovaram as denúncias foram incluídos no processo. Desde então, eles têm sido vítimas de intimidação. Publicações na dark web expõem informações pessoais e incitam a violência em um site hospedado na Rússia, que é conhecido pelas autoridades locais por "não cooperar" com a polícia. Na petição, a promotora Fani Willis pede ao juiz que proíba a divulgação de imagens e qualquer tipo de informação que possa identificar os jurados.
No mês passado, Donald Trump e 18 aliados foram formalmente acusados por 41 crimes pela tentativa de reverter a derrota na Geórgia, reduto republicano onde Biden foi o primeiro democrata eleito desde Bill Clinton. A lista inclui violações da chamada lei Rico (sigla em inglês para Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act, equivalente a uma lei contra organizações criminosas).
Com isso, o líder republicano virou réu pela quarta vez. Trump também responde pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida, por um suposto suborno à atriz pornô Stormy Daniels e por outra acusação que envolve as eleições de 2020, decorrente de um inquérito federal que correu em paralelo com a investigação na Geórgia. O líder republicano tem negado constantemente as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política.
No ano que vem, Trump deve se dividir entre julgamentos e atividades de campanha durante as prévias republicanas. Apesar dos problemas com a Justiça, o ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto no partido. Se a tendência for confirmada, ele deve enfrentar Joe Biden em uma repetição da última disputa.