O presidente da China, Xi Jinping, não deve participar da reunião da cúpula de líderes do G20, que será realizada em Nova Délhi, capital da Índia, entre os dias 9 e 10 de setembro, segundo a agência Reuters.
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O presidente chinês deve enviar o primeiro-ministro Li Qiang para representar Pequim no encontro do G20. A Reuters apontou que o primeiro-ministro chinês também deve representar Pequim na cúpula de líderes do Leste e Sudeste Asiático, em Jacarta, Indonésia, entre os dias 5 e 7 de setembro.
A Reuters apurou que o governo indiano já está ciente de que a China será representada pelo primeiro-ministro do país.
Mapa
A informação sobre o não comparecimento de Xi Jinping na cúpula do G20 na Índia ocorre após um mapa publicado pelo governo da China na segunda-feira (28) iniciou uma crise diplomática com os indianos, que ocupam a presidência rotativa do G20.
Desde 2006 a China publica anualmente novas versões de seu mapa nacional para corrigir "mapas problemáticos", segundo Pequim. Estes mapas estariam deturpando as "reais fronteiras do país". A nova versão publicada nesta semana mostra o Estado de Arunachal Pradesh, no Himalaia, e o planalto de Aksai Chin, como território chinês. As regiões são disputadas há décadas entre os dois países.
Na semana passada. o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o líder chinês, Xi Jinping, tiveram uma rara reunião presencial na África do Sul durante a cúpula do Brics, onde concordaram em "intensificar os esforços" para diminuir as tensões na sua fronteira contestada, um movimento que foi visto como um passo em direção a apaziguar seu relacionamento tenso.
Putin
A cúpula do G20 também não irá contar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que não irá participar presencialmente do encontro. O chanceler russo Sergei Lavrov deve representar Moscou, como ocorreu durante a cúpula do Brics, na semana passada.
Putin não viajou a África do Sul para participar do encontro do Brics por conta do risco do presidente russo ser preso por crimes de guerra na Ucrânia. O Tribunal Penal Internacional tem um mandado de prisão contra Putin e a África do Sul é signatária do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal, fazendo com que o país fosse obrigado a cumprir o mandado de prisão contra Putin.
A Índia, país que sediará a cúpula do G20, não é signatária do acordo e não precisaria prender o presidente russo caso ele decidisse participar da reunião de forma presencial.
A Reuters apurou que o governo indiano já está ciente de que a China será representada pelo primeiro-ministro do país.
Mapa
A informação sobre o não comparecimento de Xi Jinping na cúpula do G20 na Índia ocorre após um mapa publicado pelo governo da China na segunda-feira (28) iniciou uma crise diplomática com os indianos, que ocupam a presidência rotativa do G20.
Desde 2006 a China publica anualmente novas versões de seu mapa nacional para corrigir "mapas problemáticos", segundo Pequim. Estes mapas estariam deturpando as "reais fronteiras do país". A nova versão publicada nesta semana mostra o Estado de Arunachal Pradesh, no Himalaia, e o planalto de Aksai Chin, como território chinês. As regiões são disputadas há décadas entre os dois países.
Na semana passada. o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o líder chinês, Xi Jinping, tiveram uma rara reunião presencial na África do Sul durante a cúpula do Brics, onde concordaram em "intensificar os esforços" para diminuir as tensões na sua fronteira contestada, um movimento que foi visto como um passo em direção a apaziguar seu relacionamento tenso.
Putin
A cúpula do G20 também não irá contar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que não irá participar presencialmente do encontro. O chanceler russo Sergei Lavrov deve representar Moscou, como ocorreu durante a cúpula do Brics, na semana passada.
Putin não viajou a África do Sul para participar do encontro do Brics por conta do risco do presidente russo ser preso por crimes de guerra na Ucrânia. O Tribunal Penal Internacional tem um mandado de prisão contra Putin e a África do Sul é signatária do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal, fazendo com que o país fosse obrigado a cumprir o mandado de prisão contra Putin.
A Índia, país que sediará a cúpula do G20, não é signatária do acordo e não precisaria prender o presidente russo caso ele decidisse participar da reunião de forma presencial.