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Internacional

EUA podem colocar tropas armadas em navios comerciais no Estreito de Ormuz, com Irã em foco

Medida para impedir apreensão de navios civis é considerada inédita, pois não foi considerada nem durante conflito naval contra Irã em 1988, na Guerra dos Petroleiros

Por Agência Estado

(FILES) THIS JANUARY 5, 2015 FILE PHOTO SHOWS US SOLDIERS AS THEY ARRIVE AT THE SCENE FOLLOWING A SUICIDE CAR BOMB ATTACK ON A EUROPEAN UNION POLICE VEHICLE ALONG THE KABUL-JALALABAD ROAD IN KABUL. US PRESIDENT BARACK OBAMA WILL ANNOUNCE OCTOBER 15, 2015 THAT THOUSANDS OF US TROOPS WILL REMAIN IN AFGHANISTAN THROUGH 2017, THE TOUGH REALITY OF THAT WAR-WRACKED NATION SCUPPERING A DEFINING ELECTION CAMPAIGN PROMISE. OBAMA WILL ANNOUNCE THAT A 9,800-STRONG US FORCE WILL BE DEPLOYED THROUGHOUT MUCH OF NEXT YEAR, EFFECTIVELY BEQUEATHING A VEXED 14-YEAR WAR HE INHERITED FROM GEORGE W. BUSH TO HIS SUCCESSOR. AFP PHOTO / WAKIL KOHSAR
O Exército dos Estados Unidos está considerando colocar tropas armadas em navios comerciais que navegam pelo Estreito de Ormuz, no que seria uma ação inédita para tentar impedir que o Irã apreenda navios civis, afirmaram quatro oficiais americanos à Associated Press, nesta quinta-feira (3).

• LEIA TAMBÉM: , que culminou em uma batalha naval de um dia entre o Exército americano e o Irã, em 1988, a maior da Marinha dos EUA desde a Segunda Guerra.

Embora as autoridades tenham oferecido poucos detalhes do plano, ele ocorre quando milhares de fuzileiros navais e marinheiros do navio anfíbio USS Bataan e do USS Carter Hall, um navio de desembarque, estão a caminho do Golfo Pérsico. Esses fuzileiros navais e marinheiros poderiam ser a base para qualquer missão de guarda armada no estreito, por onde passa 20% de todo o petróleo bruto do mundo.

Quatro autoridades dos EUA, sob condição de anonimato, enfatizaram que nenhuma decisão final foi tomada e que as discussões continuam entre oficiais militares dos EUA e os aliados do Golfo Pérsico dos americanos na região. Oficiais disseram que os fuzileiros navais e os marinheiros da Marinha forneceriam segurança apenas a pedido dos navios envolvidos. 


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