RA-02795 was shot down by anti-aircraft fire and is known to be registered to the Wagner Group. Latest reports say there were 7 people on board. pic.twitter.com/LOAPl0AIiB
— Breaking Aviation News & Videos (@aviationbrk) August 23, 2023
Rússia
- Publicada em 23 de Agosto de 2023 às 15:28Líder de grupo mercenário que desafiou Putin morre em queda de avião na Rússia, diz governo
Yevgeny Prigozhin promoveu rebelião contra Moscou e foi chamado de traidor por Putin
HANDOUT/TELEGRAM/@razgruzka_vagnera/AFP/JC
Folhapress
O líder do grupo mercenário Wagner, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia no maior desafio ao presidente Vladimir Putin em mais de 20 anos, estava na lista de passageiros de um jato executivo que caiu perto de Tver, na Rússia. Todas as dez pessoas a bordo morreram.
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O líder do grupo mercenário Wagner, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia no maior desafio ao presidente Vladimir Putin em mais de 20 anos, estava na lista de passageiros de um jato executivo que caiu perto de Tver, na Rússia. Todas as dez pessoas a bordo morreram.
O acidente ocorreu na noite desta quarta (23) na rota que o jato de fabricação brasileira Embraer Legacy 600 fazia entre Moscou e São Petersburgo, um dia depois de Yevgeny Prigozhin reaparecer em suas redes sociais com um vídeo que teria sido gravado durante operações do Wagner na África.
Imagens feitas por moradores locais mostram a aeronave caindo praticamente inteira até se chocar com o solo. Integrante do grupo apontam uma ação do governo russo, que teria abatido o avião.
O jato tinha matrícula RA-02785, e desde 2019 estava sob sanção dos Estados Unidos por ser considerado de propriedade de Prigozhin, que era um aliado próximo de Putin. Ele foi visto embarcando na aeronave diversas vezes, inclusive quando foi para Belarus após o motim fracassado de 24 de junho.
O episódio nunca foi explicado totalmente, com diversas contradições em seu curso. Se confirmada a morte do empresário em solo russo, contudo, será muito difícil para o Kremlin evitar as acusações de queima de arquivo.
Nesta mesma quarta-feira, um dos principais generais russos, Serguei Surovikin, foi demitido da chefia das Forças Aeroespaciais após uma nebulosa investigação acerca de suas ligações com Prigozhin e o motim, embora ninguém fale isso oficialmente na Rússia.
Ele é o mais próximo ex-auxiliar do presidente russo a morrer em circunstâncias obscuras. Conhecido como "chef de Putin", por ter fornecido serviços de alimentação no Kremlin e ao governo russo, em contratos anuais de US$ 1 bilhão Prigozhin comanda o grupo mercenário desde 2014. O Grupo Wagner foi um instrumento importante na Guerra da Ucrânia até o rompimento de seu líder com a cúpula militar russa, antes do motim.
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