Alexei Navalny, o proeminente opositor de Vladimir Putin foi condenado a passar mais 19 anos em prisão de segurança máxima por organizar, financiar e convocar atividades "extremistas", crimes que ele nega. O advogado, que sobreviveu a um envenenamento e já está detido há mais de dois anos, alega que a condenação tem motivações políticas.
Aos 47 anos, Navalny já cumpre penas que somam mais de 11 anos de prisão por violações de liberdade condicional, fraude e desobediência civil. Agora, foi condenado mais uma vez no caso relacionado às atividades da fundação contra corrupção criada por ele.
A sentença - que costuma levar horas ou dias na Rússia - foi anunciada pelo juiz em menos de dez minutos e transmitida para imprensa em uma sala separada. O julgamento ocorreu a portas fechadas em uma espécie de corte improvisada em Melekhovo, a cerca de 250 quilômetros de Moscou, onde Navalny está preso.
A justiça decidiu também que ele deve cumprir a nova sentença em um "regime especial", como são chamadas as prisões mais rígidas da Rússia construídas para condenados à prisão perpétua ou "reincidentes especialmente perigosos".
Nas redes sociais, Navalny disse que a decisão equivale a uma sentença de prisão perpétua. "O número de anos não importa. Eu entendo perfeitamente que, como muitos presos políticos, eu tenho uma sentença de prisão perpétua. Onde a vida é medida pelo prazo da minha vida ou pelo prazo de vida deste regime", disse ele.
A sentença - que costuma levar horas ou dias na Rússia - foi anunciada pelo juiz em menos de dez minutos e transmitida para imprensa em uma sala separada. O julgamento ocorreu a portas fechadas em uma espécie de corte improvisada em Melekhovo, a cerca de 250 quilômetros de Moscou, onde Navalny está preso.
A justiça decidiu também que ele deve cumprir a nova sentença em um "regime especial", como são chamadas as prisões mais rígidas da Rússia construídas para condenados à prisão perpétua ou "reincidentes especialmente perigosos".
Nas redes sociais, Navalny disse que a decisão equivale a uma sentença de prisão perpétua. "O número de anos não importa. Eu entendo perfeitamente que, como muitos presos políticos, eu tenho uma sentença de prisão perpétua. Onde a vida é medida pelo prazo da minha vida ou pelo prazo de vida deste regime", disse ele.
Carismático e adorado por seus apoiadores, Navalny é o principal opositor do governo russo. Nos últimos anos tem sido um crítico ferrenho de Vladimir Putin, o presidente que é visto pelo ocidente como um criminoso de guerra, mas que tem 80% de aprovação entre os russos mesmo depois de invadir a Ucrânia.
Navalny ganhou notoriedade ao denunciar supostos esquemas de corrupção em estatais russas. Em 2011, foi uma das lideranças da onda de protestos que denunciava fraude nas eleições parlamentares.
Em 2018, era considerado o único político capaz de derrotar Vladimir Putin nas urnas e foi impedido de disputar a eleição. Uma multidão foi às ruas em protestos convocado pelo líder opositor que acabou detido
Dois anos depois, quase morreu vítima de um envenenamento enquanto voava da Sibéria para Moscou. Depois de ser atendido em solo russo, ficou internado em Berlim. Os testes feitos na Alemanha identificaram que a presença do agente nervoso da era soviética, Novichok. A descoberta elevou o tom das críticas contra o Kremlin que foi acusado de envenenar o opositor.
Em 2021, voltou para a Rússia apesar das ameaças de prisão e foi detido no aeroporto de Moscou ao desembarcar. Mais uma vez, milhares de apoiadores protestaram apoio à Nalvany.
Navalny ganhou notoriedade ao denunciar supostos esquemas de corrupção em estatais russas. Em 2011, foi uma das lideranças da onda de protestos que denunciava fraude nas eleições parlamentares.
Em 2018, era considerado o único político capaz de derrotar Vladimir Putin nas urnas e foi impedido de disputar a eleição. Uma multidão foi às ruas em protestos convocado pelo líder opositor que acabou detido
Dois anos depois, quase morreu vítima de um envenenamento enquanto voava da Sibéria para Moscou. Depois de ser atendido em solo russo, ficou internado em Berlim. Os testes feitos na Alemanha identificaram que a presença do agente nervoso da era soviética, Novichok. A descoberta elevou o tom das críticas contra o Kremlin que foi acusado de envenenar o opositor.
Em 2021, voltou para a Rússia apesar das ameaças de prisão e foi detido no aeroporto de Moscou ao desembarcar. Mais uma vez, milhares de apoiadores protestaram apoio à Nalvany.