O ex-presidente americano Donald Trump disse nesta sexta-feira (28) que vai manter a campanha para as eleições presidenciais de 2024 mesmo se for condenado em algum dos processos judiciais que enfrenta. A reação ocorre um dia depois dos procuradores federais acrescentarem novas acusações ao caso dos documentos secretos encontrados na sua mansão em Mar-a-Lago, Flórida.
Questionado pelo radialista conservador John Fredericks se uma decisão desfavorável interromperia a campanha, Trump respondeu rapidamente: "De jeito nenhum. Não há nada na Constituição que diga que deveria".
O início do julgamento sobre os documentos confidenciais que Trump levou da Casa Branca está marcado para maio de 2024, cerca de seis meses antes da eleição.
Na última quinta-feira (27),o procurador especial Jack Smith apresentou três novas acusações contra ele no caso: duas por obstrução de justiça e uma por retenção intencional de informação confidencial.
Segundo o promotor, Trump pediu ao caseiro que apagasse imagens dos circuitos internos de segurança para obstruir a investigação. O funcionário Carlos de Oliveira e o assistente pessoal Waltine Nauta também estão na mira da justiça.
De acordo com a acusação, Trump teria colocado em risco a segurança nacional ao armazenar informações ultrassecretas em sua mansão na Flórida depois de deixar a Casa Branca. O republicano repete que o processo seria parte de uma "perseguição".
Trump é o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a virar réu. O republicano também enfrenta acusações pelo suposto pagamento ilegal à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha eleitoral de 2016.
Além disso, o ex-presidente deve ser acusado em investigações estaduais e federais separadas que focam nos esforços do republicano para anular as eleições de 2020.
Questionado pelo radialista conservador John Fredericks se uma decisão desfavorável interromperia a campanha, Trump respondeu rapidamente: "De jeito nenhum. Não há nada na Constituição que diga que deveria".
O início do julgamento sobre os documentos confidenciais que Trump levou da Casa Branca está marcado para maio de 2024, cerca de seis meses antes da eleição.
Na última quinta-feira (27),o procurador especial Jack Smith apresentou três novas acusações contra ele no caso: duas por obstrução de justiça e uma por retenção intencional de informação confidencial.
Segundo o promotor, Trump pediu ao caseiro que apagasse imagens dos circuitos internos de segurança para obstruir a investigação. O funcionário Carlos de Oliveira e o assistente pessoal Waltine Nauta também estão na mira da justiça.
De acordo com a acusação, Trump teria colocado em risco a segurança nacional ao armazenar informações ultrassecretas em sua mansão na Flórida depois de deixar a Casa Branca. O republicano repete que o processo seria parte de uma "perseguição".
Trump é o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a virar réu. O republicano também enfrenta acusações pelo suposto pagamento ilegal à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha eleitoral de 2016.
Além disso, o ex-presidente deve ser acusado em investigações estaduais e federais separadas que focam nos esforços do republicano para anular as eleições de 2020.
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Disputa dentro do partido Republicano
Apesar dos problemas com a justiça, Trump amplia a diferença sobre o governador da Flórida, Ron DeSantis, na disputa interna do partido republicano.
A vantagem do ex-presidente foi de 13 pontos, em fevereiro, para 34 agora, enquanto DeSantis tem a imagem abalada por polêmicas. Nesta semana, a campanha do governador da Flórida foi forçada a demitir um membro que promoveu um vídeo que apresentava imagens nazistas.
O candidato também causou indignação ao sugerir que escolheria o teórico da conspiração antivacinas Robert F. Kennedy Jr. para liderar sua política de saúde pública.