O Partido Popular (PP), líderado por Alberto Núñez Feijóo, lidera as eleições gerais na Espanha neste domingo, 23, mas de forma mais apertada do que o esperado por analistas e pelas pesquisas de opinião. A legenda de direita deve precisar de negociações com diversos partidos para governar a Espanha.
Com 99% das urnas apuradas, o PP possuí 33%, contra 31,72% do Partido Socialista (PSOE), legenda do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez. De acordo com os resultados parciais, o PP está obtendo 136 cadeiras, contra 122 cadeiras do PSOE. Feijóo reconheceu os resultados e afirmou que vai reivindicar o direito de tentar formar um governo.
Para formar uma maioria, uma coalizão necessita de 176 cadeiras no parlamento. De acordo com os resultados, na atual composição do parlamento espanhol, 172 cadeiras serão compostas por partidos de esquerda, enquanto 170 por parlamentares de direita.
O Vox, partido de extrema direita, aparece como a terceira maior legenda, com 33 cadeiras, nesta altura dos resultados, com 12,39% dos votos. O Sumar, coalizão de esquerda, está com 31 cadeiras e 12,30% dos votos. Abaixo do Sumar, o ERC e o Junts somam sete cadeiras cada um. O Bildu tem seis cadeiras e o PNV possuí cinco. BNG, CCa e UPN tem uma cadeira cada um.
Os dois lados comemoram
Apesar de ter ficado acima do Partido Socialista (PSOE), do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, o PP deve ter dificuldades para formar uma coalizão, porque não conseguirá formar um governo apenas com os votos do Vox, de extrema direita. Com apenas as cadeiras do PP e do Vox, a coalizão conseguiria 169 cadeiras, sete a menos do que o necessário para formar um governo.
Ainda assim, os conservadores comemoraram. "Sete anos depois da nossa última vitória nas eleições gerais, o PP voltou a vencer as eleições gerais. Eu me sinto muito orgulhoso", afirmou o líder do PP, em discurso a apoiadores.
"Nossa obrigação agora é que não se abra um período de incerteza na Espanha. Os espanhóis hoje confiaram em nós e também pediram a todos os partidos do arco parlamentar que dialogassem. Como candidato do partido mais votado, acredito que meu dever é abrir o diálogo desde o primeiro minuto para tentar governar nosso país de acordo com os resultados eleitorais e a vitória eleitoral", completou o político.
Já Pedro Sánchez afirmou euforicamente a milhares de simpatizantes do Partido Socialista (PSOE) em Madrid que a direita e a extrema direita "foram derrotadas" nas eleições parlamentares deste domingo em Espanha.
"O bloco do Partido Popular com o Vox foi derrotado", disse Sánchez depois de conseguir menos deputados que o Partido Popular, mas com a possibilidade de forjar alianças para formar um governo, acrescentando que "há muitos mais de nós que queremos que a Espanha avance e continue a fazê-lo".
Para conseguir continuar como primeiro-ministro, Sánchez precisa negociar com os partidos catalães ERC e Junts, que defendem a independência da região.
Contudo, a líder do Junts, Miriam Nogueras, afirmou que não vai participar de uma coalizão com o atual mandatário do país. "Não vamos nomear Sánchez como primeiro-ministro", apontou Nogueras após os resultados.
Com 99% das urnas apuradas, o PP possuí 33%, contra 31,72% do Partido Socialista (PSOE), legenda do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez. De acordo com os resultados parciais, o PP está obtendo 136 cadeiras, contra 122 cadeiras do PSOE. Feijóo reconheceu os resultados e afirmou que vai reivindicar o direito de tentar formar um governo.
Para formar uma maioria, uma coalizão necessita de 176 cadeiras no parlamento. De acordo com os resultados, na atual composição do parlamento espanhol, 172 cadeiras serão compostas por partidos de esquerda, enquanto 170 por parlamentares de direita.
O Vox, partido de extrema direita, aparece como a terceira maior legenda, com 33 cadeiras, nesta altura dos resultados, com 12,39% dos votos. O Sumar, coalizão de esquerda, está com 31 cadeiras e 12,30% dos votos. Abaixo do Sumar, o ERC e o Junts somam sete cadeiras cada um. O Bildu tem seis cadeiras e o PNV possuí cinco. BNG, CCa e UPN tem uma cadeira cada um.
Os dois lados comemoram
Apesar de ter ficado acima do Partido Socialista (PSOE), do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, o PP deve ter dificuldades para formar uma coalizão, porque não conseguirá formar um governo apenas com os votos do Vox, de extrema direita. Com apenas as cadeiras do PP e do Vox, a coalizão conseguiria 169 cadeiras, sete a menos do que o necessário para formar um governo.
Ainda assim, os conservadores comemoraram. "Sete anos depois da nossa última vitória nas eleições gerais, o PP voltou a vencer as eleições gerais. Eu me sinto muito orgulhoso", afirmou o líder do PP, em discurso a apoiadores.
"Nossa obrigação agora é que não se abra um período de incerteza na Espanha. Os espanhóis hoje confiaram em nós e também pediram a todos os partidos do arco parlamentar que dialogassem. Como candidato do partido mais votado, acredito que meu dever é abrir o diálogo desde o primeiro minuto para tentar governar nosso país de acordo com os resultados eleitorais e a vitória eleitoral", completou o político.
Já Pedro Sánchez afirmou euforicamente a milhares de simpatizantes do Partido Socialista (PSOE) em Madrid que a direita e a extrema direita "foram derrotadas" nas eleições parlamentares deste domingo em Espanha.
"O bloco do Partido Popular com o Vox foi derrotado", disse Sánchez depois de conseguir menos deputados que o Partido Popular, mas com a possibilidade de forjar alianças para formar um governo, acrescentando que "há muitos mais de nós que queremos que a Espanha avance e continue a fazê-lo".
Para conseguir continuar como primeiro-ministro, Sánchez precisa negociar com os partidos catalães ERC e Junts, que defendem a independência da região.
Contudo, a líder do Junts, Miriam Nogueras, afirmou que não vai participar de uma coalizão com o atual mandatário do país. "Não vamos nomear Sánchez como primeiro-ministro", apontou Nogueras após os resultados.