A Rússia acusou a Ucrânia de um ataque nas primeiras horas desta segunda-feira (17) contra a ponte que liga a Península da Crimeia, ocupada desde 2014, ao resto do território russo. Duas pessoas morreram e parte da construção de 19,2 km sobre o Estreito de Querche teria colapsado, forçando o fechamento temporário do principal caminho usado pelos militares russos para abastecer seus soldados no sul da Ucrânia.
Os russos culparam os ucranianos pelas explosões, mas Kiev não assumiu abertamente a autoria do ataque. Segundo Kiev, que começou uma contraofensiva para retomar territórios ocupados no mês passado, a estrutura é um alvo legítimo pelo seu papel logístico vital para os esforços de guerra russos.
Sergei Aksinov, governante pró-Rússia da Crimeia, disse que a ponte foi fechada devido a uma "emergência", enquanto Vladimir Rogov, autoridade russa no sul da Ucrânia, disse no Telegram ter havido duas explosões. Já Viacheslav Gladkov, governador da região de Belgorod, fronteiriça com a Ucrânia, disse que um homem e uma mulher morreram devido às explosões, e sua filha de 14 anos está internada.
Construída a um custo equivalente a US$ 3,7 bilhões e inaugurada pessoalmente por Putin em 2018, a superestrutura tem na realidade duas pontes paralelas - uma com quatro pistas para carros e outra para uma ferrovia dupla - e é a construção mais longa do tipo na Europa.
Quando foi erguida, a ponte se tornou símbolo da vitória russa na anexação da Crimeia quatro anos antes, após a queda do governo pró-Moscou em Kiev. A Península, sede da Frota russa do Mar Negro, havia sido cedida à Kiev nos anos 1950, durante o período soviético.
A extensão real dos danos não foi esclarecida pelas autoridades russas, mas horas após a explosão os serviços ferroviários foram retomados e o Kremlin diz que em breve as rodovias também voltarão a funcionar.
Uma situação similar ocorreu em outubro do ano passado, quando um trecho da ponte foi derrubado após a explosão do que os russos afirmaram ser um caminhão-bomba, paralisando o tráfego por algumas horas. A rodovia foi completamente reaberta em fevereiro e a ferrovia, em maio.
Os russos culparam os ucranianos pelas explosões, mas Kiev não assumiu abertamente a autoria do ataque. Segundo Kiev, que começou uma contraofensiva para retomar territórios ocupados no mês passado, a estrutura é um alvo legítimo pelo seu papel logístico vital para os esforços de guerra russos.
Sergei Aksinov, governante pró-Rússia da Crimeia, disse que a ponte foi fechada devido a uma "emergência", enquanto Vladimir Rogov, autoridade russa no sul da Ucrânia, disse no Telegram ter havido duas explosões. Já Viacheslav Gladkov, governador da região de Belgorod, fronteiriça com a Ucrânia, disse que um homem e uma mulher morreram devido às explosões, e sua filha de 14 anos está internada.
Construída a um custo equivalente a US$ 3,7 bilhões e inaugurada pessoalmente por Putin em 2018, a superestrutura tem na realidade duas pontes paralelas - uma com quatro pistas para carros e outra para uma ferrovia dupla - e é a construção mais longa do tipo na Europa.
Quando foi erguida, a ponte se tornou símbolo da vitória russa na anexação da Crimeia quatro anos antes, após a queda do governo pró-Moscou em Kiev. A Península, sede da Frota russa do Mar Negro, havia sido cedida à Kiev nos anos 1950, durante o período soviético.
A extensão real dos danos não foi esclarecida pelas autoridades russas, mas horas após a explosão os serviços ferroviários foram retomados e o Kremlin diz que em breve as rodovias também voltarão a funcionar.
Uma situação similar ocorreu em outubro do ano passado, quando um trecho da ponte foi derrubado após a explosão do que os russos afirmaram ser um caminhão-bomba, paralisando o tráfego por algumas horas. A rodovia foi completamente reaberta em fevereiro e a ferrovia, em maio.
Vídeos compartilhados pelo site Mash, próximo à polícia russa, mostram que uma parte da ponte colapsou e outra começou a afundar nas águas do Estreito. Os investigadores afirmam terem encontrado vestígios de jet skis perto da área e afirmam que os ucranianos usaram drones explosivos submarinos para realizar seu ataque. No Telegram, circulam imagens de um carro destruído e do céu tomado pela fumaça antes do amanhecer.
Os ucranianos não negam nem confirmam. Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente da Ucrânia, disse no Twitter que "qualquer estrutura ilegal usada para a entrega de instrumentos russos de assassinato em massa terá vida necessariamente curta (...) independentemente dos motivos para a destruição".
O porta-voz do departamento de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, recusou-se a comentar especificamente sobre o incidente. Ele destacou que "a península é usada pelos russos como um grande centro logístico para mover forças e ativos para o interior do território da Ucrânia. Claro, quaisquer problemas logísticos são complicações adicionais para os ocupantes".
A ponte, com extensão de 19 quilômetros, já havia sofrido danos anteriormente, quando um caminhão-bomba a atingiu, demandando meses de reparos para retomar o serviço completo. A estrutura é uma importante via de abastecimento para a guerra em curso da Rússia na Ucrânia, transportando tanto tráfego rodoviário quanto ferroviário.
Os ucranianos não negam nem confirmam. Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente da Ucrânia, disse no Twitter que "qualquer estrutura ilegal usada para a entrega de instrumentos russos de assassinato em massa terá vida necessariamente curta (...) independentemente dos motivos para a destruição".
O porta-voz do departamento de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, recusou-se a comentar especificamente sobre o incidente. Ele destacou que "a península é usada pelos russos como um grande centro logístico para mover forças e ativos para o interior do território da Ucrânia. Claro, quaisquer problemas logísticos são complicações adicionais para os ocupantes".
A ponte, com extensão de 19 quilômetros, já havia sofrido danos anteriormente, quando um caminhão-bomba a atingiu, demandando meses de reparos para retomar o serviço completo. A estrutura é uma importante via de abastecimento para a guerra em curso da Rússia na Ucrânia, transportando tanto tráfego rodoviário quanto ferroviário.