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Clima

- Publicada em 11 de Julho de 2023 às 17:40

Joanesburgo, na África do Sul, registra neve pela primeira vez em uma década

Fenômeno provocou euforia levando crianças às ruas de Brackenhurst

Fenômeno provocou euforia levando crianças às ruas de Brackenhurst


Wikus de Wet/AFP/JC
Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, registrou queda de neve pela primeira vez em mais de uma década, no início desta semana. O fenômeno, que não acontecia desde 2012, provocou euforia. Vídeos publicados nas redes sociais mostram paisagens brancas na cidade com mais de 6 milhões de habitantes. No subúrbio de Brackenhurst, ao Sul de Joanesburgo e onde o fenômeno foi mais intenso, crianças saíram às ruas para fazer bonecos e bolas de neve.
Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, registrou queda de neve pela primeira vez em mais de uma década, no início desta semana. O fenômeno, que não acontecia desde 2012, provocou euforia. Vídeos publicados nas redes sociais mostram paisagens brancas na cidade com mais de 6 milhões de habitantes. No subúrbio de Brackenhurst, ao Sul de Joanesburgo e onde o fenômeno foi mais intenso, crianças saíram às ruas para fazer bonecos e bolas de neve.
O serviço meteorológico sul-africano emitiu alertas devido à frente fria que atingiu a província de Gauteng, onde estão Joanesburgo e a capital Pretória. O frio continuava nesta terça (11), com mínima de 1ºC. As temperaturas baixas devem se estender até o fim da semana, embora sem previsão de mais neve, segundo os meteorologistas. Além de Gauteng, o fenômeno na segunda foi registrado nas províncias de Mpumalanga, Eastern Cape e Free State, o que é raro.
O Serviço de Meteorologia da África do Sul alertou que as temperaturas baixas representam um risco para as pessoas em situação de rua - até esta terça, nenhuma morte devido ao frio havia sido divulgada.
Cientistas afirmam que o aumento da frequência e da intensidade de fenômenos extremos em várias regiões do mundo está relacionado à crise do clima, provocada pela atividade humana. No Nepal, a temporada de escalada do monte Everest é considerada uma das mais mortais da história devido ao frio extremo, que chegou a -40ºC.
Já na Europa, uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine nesta segunda estima que mais de 61 mil pessoas tenham morrido de calor no verão do ano passado -o mais quente já registrado na história do continente. O número é próximo daquele registrado em uma das piores ondas de calor na região, quando as altas temperaturas de 2003 tiraram a vida de 70 mil pessoas.