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EUA correm para repor blindados perdidos pela Ucrânia
Russos e ucranianos seguem comemorando avanços nos ataques, em guerra de versões
O ritmo de perda dos novos tanques e blindados doados pelos Estados Unidos e seus aliados para a contraofensiva em curso da Ucrânia alarmou os estrategistas ocidentais. O Pentágono deverá anunciar nesta terça (13) um reforço no envio desse tipo de armamentos.
Apenas na primeira semana da ofensiva, iniciada no dia 4 deste mês, Kiev perdeu 14% dos mais avançados tanques que recebeu, o Leopard-2A6 alemão, e outros 14% dos veículos blindados de infantaria americanos Bradley.
Já a Ucrânia diz que reforçou as posições nos sete vilarejos que tomou ao longo do fim de semana até a segunda-feira. A contraofensiva matou, segundo informações de analistas militares e o general russo Serguei Goriatchev em Donetsk. Ele é o quinto militar de tal patente a ser morto na guerra, e o primeiro neste ano, mas os detalhes sobre o incidente ainda são obscuros.
Mais aferível, contudo, foi o estrago feito pela Rússia no campo em que reina sozinha, a dos ataques aéreos de longa distância com mísseis de cruzeiro. Nada menos que sete bombardeiros pesados Tu-95MS voaram até o mar Cáspio para disparar uma barragem de 14 modelos Kh-101.
O alvo principal foi Krivvi Rih, cidade natal do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. O saldo foi sangrento: ao menos quatro pessoas morreram em um prédio residencial atingido e outras sete, num depósito bombardeado. Os russos afirmam ter mirado alvos militares, e os ucranianos dizem ter derrubado 10 dos 14 mísseis.