A Rússia pressionou os juízes do mais alto tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quinta-feira (8), a rejeitar uma ação movida pela Ucrânia contra Moscou sobre a anexação da península da Crimeia em 2014 e o armamento de rebeldes no leste da Ucrânia antes da invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.
"Nós comparecemos a vocês hoje para demonstrar que o pedido da Ucrânia deve ser indeferido porque não tem fundamento legal. Também não tem nenhuma evidência factual para apoiá-lo", disse o embaixador russo na Holanda, Alexander Shulgin, aos juízes da Corte Internacional de Justiça.
Os advogados da Ucrânia disseram, na abertura das audiências do caso na terça-feira, que a Rússia financiou uma "campanha de intimidação e terror" de rebeldes no leste da Ucrânia a partir de 2014 e procurou substituir a comunidade multiétnica da Crimeia por "nacionalismo russo discriminatório".
A Ucrânia entrou com o processo em 2017, pedindo ao tribunal mundial que ordenasse a Moscou que pagasse indenizações por ataques e crimes como a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines por um míssil russo disparado de território controlado por rebeldes apoiados por Moscou em 17 de julho de 2014, matando todos os 298 passageiros e tripulantes.
Após as audiências que devem terminar na próxima semana, os juízes levarão meses para chegar a uma decisão no caso. As decisões do tribunal são definitivas e juridicamente vinculativas.
"Nós comparecemos a vocês hoje para demonstrar que o pedido da Ucrânia deve ser indeferido porque não tem fundamento legal. Também não tem nenhuma evidência factual para apoiá-lo", disse o embaixador russo na Holanda, Alexander Shulgin, aos juízes da Corte Internacional de Justiça.
Os advogados da Ucrânia disseram, na abertura das audiências do caso na terça-feira, que a Rússia financiou uma "campanha de intimidação e terror" de rebeldes no leste da Ucrânia a partir de 2014 e procurou substituir a comunidade multiétnica da Crimeia por "nacionalismo russo discriminatório".
A Ucrânia entrou com o processo em 2017, pedindo ao tribunal mundial que ordenasse a Moscou que pagasse indenizações por ataques e crimes como a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines por um míssil russo disparado de território controlado por rebeldes apoiados por Moscou em 17 de julho de 2014, matando todos os 298 passageiros e tripulantes.
Após as audiências que devem terminar na próxima semana, os juízes levarão meses para chegar a uma decisão no caso. As decisões do tribunal são definitivas e juridicamente vinculativas.