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Internacional

Vaticano

- Publicada em 06 de Junho de 2023 às 19:28

Papa Francisco vai a hospital para exames médicos dois meses após ser internado

Mesmo um pouco debilitado, Vaticano anunciou planos que o Papa visite a Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro

Mesmo um pouco debilitado, Vaticano anunciou planos que o Papa visite a Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro


ALBERTO PIZZOLI/AFP/JC
Dois meses após ser internado com quadro de bronquite, o Papa Francisco foi levado a um hospital nesta terça-feira (6) em Roma, na Itália, para ser submetido a exames. O pontífice já voltou ao Vaticano. Ele esteve em um departamento especializado no tratamento de pacientes idosos, segundo as agências de notícias italianas ANSA e AGI.
Dois meses após ser internado com quadro de bronquite, o Papa Francisco foi levado a um hospital nesta terça-feira (6) em Roma, na Itália, para ser submetido a exames. O pontífice já voltou ao Vaticano. Ele esteve em um departamento especializado no tratamento de pacientes idosos, segundo as agências de notícias italianas ANSA e AGI.
Francisco chegou ao hospital às 10h40min no horário local (5h40 em Brasília) e permaneceu por cerca de 40 minutos. O Vaticano não divulgou detalhes dos exames. O Papa, que celebrou dez anos de seu pontificado em março, tem sofrido com uma série de doenças nos últimos anos e costuma usar uma cadeira de rodas ou uma bengala em suas aparições públicas por causa de dores persistentes no joelho.
No mês passado, precisou cancelar audiências após apresentar febre. Antes, em março, ele recebeu diagnóstico de bronquite e ficou cinco dias internado - o argentino está no geral mais exposto a doenças respiratórias por ter retirado parte de um dos pulmões quando tinha 20 e poucos anos.
Em entrevista à rede Telemundo, exibida há duas semanas, o líder disse que a doença respiratória foi tratada a tempo. "Se tivéssemos esperado mais algumas horas, teria sido mais grave", afirmou.
Ao falar sobre as dores no joelho, Francisco disse que estava bem melhor. "Já consigo caminhar, o joelho está melhorando. Alguns dias são mais dolorosos, mas isso faz parte do desenvolvimento", acrescentou.
A hospitalização em março ressuscitou especulações sobre uma possível renúncia do argentino por razões de saúde após o precedente histórico estabelecido por seu antecessor, Bento 16 -papa emérito por quase uma década e morto no final do ano passado aos 95 anos.
Em dezembro, Francisco revelou à imprensa que assinou ainda no início de seu papado uma carta de renúncia na eventualidade de que seus problemas de saúde o impedissem de desempenhar suas funções. Ele reiterou em várias ocasiões que não descarta deixar o cargo caso seus problemas nesse âmbito se agravem - embora tenha declarado em viagem à República Democrática do Congo que renúncias do tipo não deveriam "virar moda".
O papa ainda sofre de diverticulite, uma doença que pode infectar ou inflamar o cólon, de dor ciática crônica, e há dois anos foi operado para remover parte do intestino. Meses atrás, o pontífice disse que a condição havia retornado e estava gerando ganho de peso, mas que isso não era fonte de preocupação.
Apesar dos problemas de saúde, Francisco mantém uma agenda cheia. O Vaticano anunciou no sábado (3) planos para que ele visite a Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro. Antes disso, ele deve visitar Portugal de 2 a 6 de agosto para participar da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, e visitar o Santuário de Fátima.