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Internacional

Relações Internacionais

- Publicada em 05 de Maio de 2023 às 16:30

Reino Unido promete R$ 500 milhões ao Fundo Amazônia

Encontro entre os líderes ocorreu em Downing Street, sede do governo britânico, em Londres

Encontro entre os líderes ocorreu em Downing Street, sede do governo britânico, em Londres


Kin CHEUNG/AFP/JC
O Brasil recebeu o indicativo de que o Reino Unido irá investir de 80 milhões de euros (R$ 500 milhões) com o Fundo Amazônia, como um mecanismo de recompensa por preservação ambiental. A promessa ocorreu na tarde desta sexta-feira (5), no encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o premiê Rishi Sunak.
O Brasil recebeu o indicativo de que o Reino Unido irá investir de 80 milhões de euros (R$ 500 milhões) com o Fundo Amazônia, como um mecanismo de recompensa por preservação ambiental. A promessa ocorreu na tarde desta sexta-feira (5), no encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o premiê Rishi Sunak.
Recentemente, os EUA afirmaram que pagarão US$ 500 milhões (R$ 2,5 bi) ao Brasil, nos próximos cinco anos, dentro do mesmo programa.
A fala de Sunak ocorreu em uma reunião entre os líderes brasileiro e britânico em Downing Street, sede do governo britânico, na capital Londres. Um assessor da Presidência afirmou que, na conversa, Sunak disse que a contribuição seria uma espécie de reconhecimento "ao trabalho e à liderança" de Lula.
O petista está no país para a coroação do rei Charles III, neste sábado (6). Ainda na sexta, após a reunião com Sunak, ele deve ir a uma recepção para líderes globais oferecida no Palácio de Buckingham.
A reunião durou 50 minutos e, além da agenda ambiental, Sunak falou em aumentar o comércio entre os dois países e em recolocar o Brasil no debate internacional, após o apagão diplomático promovido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Outro assunto programado era a Guerra da Ucrânia.
Antes da chegada do brasileiro, algumas dezenas de manifestantes pró e contra o presidente gritavam uns contra os outros na entrada da rua. "Lula ladrão, seu lugar é na prisão" se alternavam com "olê, olê, olá, Lula, Lula", "cala a boca" e outros gritos.
Lula e sua comitiva aguardaram dentro dos carros por dois minutos para descerem exatamente às 16h. Com a mesma pontualidade britânica, o premiê Rishi Sunak saiu para recebê-lo. Pararam poucos segundos para fotos e entraram para a reunião.
No sábado, Lula estará na Abadia de Westminster, em meio a 2.200 convidados que acompanharão por cerca de duas horas, a partir das 11h (7h em Brasília) a cerimônia de coroação do rei e da rainha Camilla. Charles III, 74 anos, tornou-se rei em setembro, após a morte de sua mãe, Elizabeth 2ª, aos 96 anos.
Uma pequena recepção deve acontecer depois da coroação, uma vez que os convidados da abadia precisarão esperar algum tempo até que a procissão de Charles, de volta ao Palácio de Buckingham, aconteça e as 2.200 pessoas possam começar a sair.
De tarde, às 15h30min (11h30min em Brasília), uma entrevista coletiva para a mídia brasileira está programada, mas ainda não confirmada. O avião de volta está programado para decolar às 19h, no horário local.