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Internacional

Estados Unidos

- Publicada em 02 de Maio de 2023 às 16:25

Justiça condena ex-policial por participação no assassinato de George Floyd

Floyd era um homem negro e morreu por sufocamento em maio de 2020, quando foi abordado por três policiais

Floyd era um homem negro e morreu por sufocamento em maio de 2020, quando foi abordado por três policiais


/CHANDAN KHANNA/AFP/JC
Um ex-policial de Minneapolis, nos Estados Unidos, foi condenado nesta terça-feira (2) por envolvimento no assassinato de George Floyd. Tou Thao foi responsável por afastar os pedestres que testemunharam o homicídio, em caso que provocou revolta e deu origem a uma onda de protestos em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.
Um ex-policial de Minneapolis, nos Estados Unidos, foi condenado nesta terça-feira (2) por envolvimento no assassinato de George Floyd. Tou Thao foi responsável por afastar os pedestres que testemunharam o homicídio, em caso que provocou revolta e deu origem a uma onda de protestos em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.
Em veredicto de 177 páginas, o juiz Peter Cahill concluiu que Thao "encorajou ativamente a contenção perigosa de Floyd" por seus três colegas. Ele pode pegar até quatro anos de prisão -- a sentença será divulgada em 7 de agosto.
Thao, que já havia sido condenado em um tribunal federal por negar assistência médica e privar a vítima de seus direitos civis, foi o último dos quatro ex-policiais que enfrentaram julgamento em um tribunal estadual por envolvimento no caso.
Floyd era um homem negro e morreu por sufocamento em maio de 2020 quando Derek Chauvin, um policial branco, pressionou por mais de nove minutos o joelho contra seu pescoço. O assassinato foi filmado por testemunhas e compartilhado nas redes sociais.
Chauvin, que pressionou o pescoço do homem, foi quem recebeu a sentença mais severa. Réu confesso, ele assumiu a culpa pelo homicídio em processos que tramitavam na Justiça federal e hoje cumpre pena de 21 anos no âmbito desse caso. Na esfera estadual, também foi condenado, a 22 anos e meio de prisão.
Os outros dois policiais que participaram da ação, Thomas Lane e J. Alexander Kueng, também se declararam culpados de homicídio culposo em segundo grau, a mesma acusação feita contra Thao. Eles foram condenados a três anos e três anos e meio de prisão, respectivamente.