Mais de 250 mil voltam às ruas em Israel contra reforma judicial e gestão de segurança

Por Agência Estado

Milhares de israelenses voltaram a se reunir hoje em cidades do sul e norte do país
Mais de 250 mil pessoas se concentraram em diversos pontos de Israel em um novo sábado de protestos contra a reforma judicial promovida pelo governo de Binyamin Netanyahu, desta vez sob um forte dispositivo policial após dois ataques no dia anterior.

As manifestações de ontem (8) marcaram  a 14ª semana consecutiva de protestos contra a polêmica reforma, que busca conferir mais poder ao governo sobre a Justiça, cuja independência estaria profundamente prejudicada.

Embora Netanyahu tenha anunciado em 27 de março a suspensão temporária dos processos legislativos e o início das negociações com a oposição para impulsionar uma reforma consensual, as manifestações não pararam.

Os assessores desconfiam das reais intenções do primeiro-ministro e consideram o adiamento da reforma uma mera táctica para enfraquecer os protestos, antes de uma nova tentativa de aprovação da medida nas sessões do meio do ano do Parlamento.

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Israel ocupou e anexou em 1967 uma parte das Colinas do Golan, uma região estratégica e fronteiriça com o Líbano e a Síria.

O Estado hebreu intensificou recentemente seus bombardeios contra a Síria, especialmente contra grupos pró-Irã, um arqui-inimigo de Israel.

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