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Internacional

Relações Internacionais

- Publicada em 12 de Abril de 2023 às 17:15

China deve fortalecer exercício militar para 'combate real'

Xi Jinping instruiu seu exército como forma de pressionar Taiwan

Xi Jinping instruiu seu exército como forma de pressionar Taiwan


LUDOVIC MARIN/AFP/JC
O líder da China, Xi Jinping, pediu às Forças Armadas de seu país nesta quarta-feira (12) para reforçar o treinamento militar "orientado para o combate real". A instrução foi dada após três dias de exercícios militares para pressionar Taiwan - nação que Pequim considera uma província rebelde não incorporada ao território chinês desde o fim da guerra civil, em 1949.
O líder da China, Xi Jinping, pediu às Forças Armadas de seu país nesta quarta-feira (12) para reforçar o treinamento militar "orientado para o combate real". A instrução foi dada após três dias de exercícios militares para pressionar Taiwan - nação que Pequim considera uma província rebelde não incorporada ao território chinês desde o fim da guerra civil, em 1949.
Os primeiros comentários públicos de Xi desde o início dos exercícios foram transmitidos pela emissora estatal CCTV. Na véspera, durante visita a uma base naval no Sul, o líder disse, sem citar Taiwan diretamente, que o exército deve "defender com determinação a soberania territorial e os interesses marítimos da China, além de se esforçar para proteger a estabilidade periférica em geral".
A tensão dos últimos dias se deve ao encontro da semana passada entre a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy - reunião considerada uma provocação por Pequim. Os testes militares, uma resposta ao encontro, terminaram na segunda-feira (10) e mobilizaram navios de guerra, lançadores de mísseis e caças.
Mesmo após a interrupção dos exercícios intensivos, militares da ilha continuam em alerta máximo com a continuidade dos testes do exército chinês, segundo o South China Morning Post. De acordo com o jornal, o Ministério da Defesa de Taiwan afirma que pelo menos 35 aviões de guerra da China foram detectados operando ao redor da ilha desde segunda, assim como oito navios de guerra do país vizinho.
"As forças armadas [taiwanesas] monitoraram a situação e direcionaram aeronaves de patrulha aérea, navios da marinha e sistemas de mísseis baseados em terra para responder a essas atividades", disse a pasta em comunicado.
À agência de notícias Reuters, quatro fontes com conhecimento do assunto disseram que a China planeja fechar o espaço aéreo ao Norte de Taiwan de 16 a 18 de abril - medida que afetaria de 60% a 70% dos voos entre o Nordeste e o Sudeste da Ásia, assim como voos entre Taiwan e Coreia do Sul, Japão e América do Norte, de acordo com um funcionário.
O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que está verificando a informação e que as restrições relatadas podem estar relacionadas a atividades espaciais, incluindo lançamentos de satélites.