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China promete retaliar se McCarthy se reunir com presidente de Taiwan
Pequim considera Taiwan parte do território chinês e há tempos se opõe a encontros entre líderes taiwaneses e dos EUA
A visita da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos, pode gerar mais um racha nas relações diplomáticas entre norte-americanos e chineses. Isso porque a China prometeu retaliar se o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Kevin McCarthy, se reunir com Tsai, durante parada planejada dela na Califórnia na próxima semana.
Tsai deverá se encontrar com McCarthy e outros congressistas republicanos na cidade californiana de Simi Valley, ao retornar de viagens a Guatemala e Belize. Será a segunda de duas paradas planejadas nos EUA.
Uma reunião com McCarthy seria vista por Pequim como provocação que prejudica a soberania da China, disse Zhu Fenglian, porta-voz do escritório chinês para assuntos de Taiwan, durante coletiva em Pequim nesta quarta-feira (29). "Nos opomos firmemente a isso e definitivamente tomaremos medidas, em resposta", disse a porta-voz, sem dar mais detalhes.
Uma reunião com McCarthy seria vista por Pequim como provocação que prejudica a soberania da China, disse Zhu Fenglian, porta-voz do escritório chinês para assuntos de Taiwan, durante coletiva em Pequim nesta quarta-feira (29). "Nos opomos firmemente a isso e definitivamente tomaremos medidas, em resposta", disse a porta-voz, sem dar mais detalhes.
Pequim considera Taiwan parte do território chinês e há tempos se opõe a encontros entre líderes taiwaneses e autoridades de alto escalão dos EUA. Após visita a Taiwan pela antecessora de McCarthy, a democrata Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, líderes chineses reagiram lançando mísseis sobre a ilha e conduzindo exercícios militares que na prática bloquearam seu território. O governo chinês também interrompeu discussões com os EUA sobre mudanças climáticas e outros assuntos.
Tsai embarcou em um voo nesta quarta-feira com destino a Nova York, onde fará a primeira de suas paradas. Em breve comentário feito no Aeroporto Internacional de Taoyuan, nos arredores de Taipé, ela disse que não irá "ceder a pressões externas", sem fazer menção direta à China. "Taiwan irá firmemente trilhar o caminho da liberdade e da democracia e se tornará global. A estrada tem sido difícil, mas Taiwan não está sozinha", disse Tsai. "Estamos tranquilos e confiantes," acrescentou.