O anúncio, nesta terça-feira (28), de que o novo embaixador da China na Coreia do Norte assumiu seu posto pode ser um sinal de que Pyongyang está reabrindo em meio a relatos de que vem passando por dificuldades pela pandemia da Covid-19 e pela escassez de alimentos.
O encarregado chinês para o país, Wang Yajun, irá auxiliar no desenvolvimento da amizade tradicional entre "vizinhos que dividem montanhas e rios", disse nesta terça a ministra de Relações Exteriores da China, Mao Ning.
A ida do embaixador ocorre pouco após a mídia estatal norte-coreana informar que o presidente Kim Jong-un incitou seus cientistas nucleares a aumentarem a produção de material para a construção de bombas. A China é a principal fonte de ajuda econômica e apoio político da Coreia do Norte, mas as interações foram interrompidas por restrições de viagens impostas na tentativa de impedir a propagação da Covid-19.
A ida do embaixador ocorre pouco após a mídia estatal norte-coreana informar que o presidente Kim Jong-un incitou seus cientistas nucleares a aumentarem a produção de material para a construção de bombas. A China é a principal fonte de ajuda econômica e apoio político da Coreia do Norte, mas as interações foram interrompidas por restrições de viagens impostas na tentativa de impedir a propagação da Covid-19.
Ainda, o apoio da China à Coreia do Norte, como também à Rússia, é visto como um ato de desafio à ordem mundial liberal liderada pelos Estados Unidos. Embora a China tenha concordado com as sanções das Nações Unidas contra a Coreia do Norte por causa de seus testes nucleares, ela repetidamente garantiu apoio ao regime de Kim para evitar seu colapso e as possíveis consequências humanitárias, militares e políticas que poderiam se seguir.