{{channel}}
Cristina assume a própria defesa em processo de corrupção na Argentina
Devido aos privilégios parlamentares, Cristina Kirchner não pode ser detida, nem ter seu mandato cassado, até que haja uma decisão final do Supremo Tribunal de Justiça da Argentina
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assumiu sua própria defesa durante as alegações finais de um julgamento de corrupção que denunciou como atormentado por "mentiras, calúnias e difamações", e
Aos 69 anos, presidente entre 2007 e 2015 e figura política de peso no peronismo, Cristina é acusada de associação ilícita e de administração fraudulenta agravada. Por esse motivo, o Ministério Público também solicitou sua proibição política. Devido aos seus privilégios parlamentares, ela não pode ser detida, nem ter seu mandato cassado, até que haja uma decisão final do Supremo Tribunal de Justiça.
Neste julgamento, que começou em 2019, ela é acusada, junto com outras 12 pessoas, de supostamente ter orientado a concessão de licitações de obras públicas na província de Santa Cruz (sul), seu reduto político, em favor do empresário Lázaro Báez. O veredicto deve ser conhecido até o final deste ano.