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Quase cem civis são resgatados de siderúrgica sitiada em Mariupol
Civis se abrigavam em bunker de complexo erguido na era soviética
/Andrey BORODULIN/AFP/JC
Um comboio de quase cem civis foi retirado neste domingo (1º) dos bunkers da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, depois que a ONU e a Cruz Vermelha lideraram um acordo para aliviar a situação do cerco mais destrutivo da guerra da Ucrânia. Crianças estavam entre os resgatados.
Sob ataque russo há quase dois meses, a cidade portuária se transformou em uma espécie de terreno baldio, com número desconhecido de mortos e milhares de pessoas tentando sobreviver sem água, comida e saneamento.
"Começou a retirada de civis de Azovstal. O primeiro grupo de quase cem civis já está a caminho de uma área controlada. Amanhã nos reuniremos com eles", escreveu o presidente da Ucrânia, Volodomir Zelensky, em sua conta no Twitter.
A cidade está sob controle russo, mas alguns combatentes e civis se abrigaram no subsolo da siderúrgica da era soviética, fundada sob Josef Stálin e projetada como um labirinto de bunkers e túneis para resistir a ataques.
A ONU que a situação é "muito complexa" e não deu mais detalhes. Acredita-se que até mil civis estejam na região, que conta também com cerca de 2 mil caças ucranianos sob a extensa usina de aço da era soviética, única parte da cidade não ocupada pelos russos.