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Europa

- Publicada em 29 de Abril de 2022 às 17:17

Novo gasoduto ajudará Europa a reduzir dependência de gás da Rússia

Gasoduto deve garantir grandes fluxos nas duas direções, na fronteira entre Grécia e Bulgária

Gasoduto deve garantir grandes fluxos nas duas direções, na fronteira entre Grécia e Bulgária


NIKOLAY DOYCHINOV/AFP/JC
Um novo gasoduto, construído durante a pandemia da Covid-19, já testado e que deve começar a operar em junho, deve garantir grandes fluxos nas duas direções, na fronteira entre Grécia e Bulgária. A iniciativa gerará eletricidade, combustível para indústrias e para calefação das residências e pode colaborar para a União Europeia (UE) reduzir sua grande dependência do gás natural da Rússia.
Um novo gasoduto, construído durante a pandemia da Covid-19, já testado e que deve começar a operar em junho, deve garantir grandes fluxos nas duas direções, na fronteira entre Grécia e Bulgária. A iniciativa gerará eletricidade, combustível para indústrias e para calefação das residências e pode colaborar para a União Europeia (UE) reduzir sua grande dependência do gás natural da Rússia.
O duto ganha mais importância após a decisão nesta semana de Moscou de cortar envios de gás natural para Polônia e Bulgária. A Rússia quer receber em rublos, após ser atingida por sanções por causa da guerra na Ucrânia.
O gasoduto de 180 quilômetros é o primeiro de vários planejados para melhorar o acesso dos membros do leste da UE ao mercado global de gás. No curto prazo, é um reforço para a Bulgária. O duto dará ao país acesso a portos na vizinha Grécia que já importam gás natural liquefeito e também levará gás do Azerbaijão, por meio de um novo sistema de dutos que acaba na Itália.
A Alemanha, maior compradora de energia russa, busca construir terminais para importar gás natural, em um projeto que deve levar anos. A Itália, também grande importadora de gás da Rússia, fechou acordo com Argélia, Azerbaijão, Angola e Congo para receber mais gás. A UE quer reduzir sua dependência do gás russo em dois terços neste ano e eliminá-la em cinco anos por meio de fontes alternativas, como o uso de energia eólica e solar e a conservação ambiental.
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