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Rússia diz que suspensão do país do Conselho de Direitos Humanos é 'ilegítima'
Em discurso, o representante da Rússia classificou a decisão de "ilegítima" e "politicamente motivada"
Michael M. Santiago/Getty Images/AFP/JC
Agência Estado
Representante adjunto permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Gennady Kuzmin, reagiu nesta quinta-feira (7), à aprovação da resolução que suspende o país do Conselho de Direitos Humanos. Em discurso, o diplomata classificou a decisão de "ilegítima" e "politicamente motivada".
Representante adjunto permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Gennady Kuzmin, reagiu nesta quinta-feira (7), à aprovação da resolução que suspende o país do Conselho de Direitos Humanos. Em discurso, o diplomata classificou a decisão de "ilegítima" e "politicamente motivada".
O representante afirmou que Moscou já havia decidido abandonar o Conselho antes do fim do mandato atual. Segundo ele, o órgão tem sido monopolizado por um grupo de Estados.
"Essas ações violam o mandato confiado à comunidade internacional para os direitos humanos e minam a confiança nesse órgão", disse ele, garantindo que Moscou pretende continuar cumprindo suas obrigações internacionais.
A proposta acontece na esteira de acusações ucranianas de que forças russas teriam cometido crimes de guerra nos arredores de Kiev, sobretudo na cidade Bucha.