O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu a expulsão da Rússia do Grupo dos Vinte (G20), durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (24) após reuniões com líderes de Estado da União Europeu (UE) e do Grupo dos Sete (G7).
De acordo com Biden, a possibilidade foi discutida hoje, mas não será concretizada enquanto "a Indonésia e outros países" não concordarem.
Segundo o mandatário, as reuniões realizadas hoje tiveram como objetivo central manter o Ocidente e demais aliados unidos em sua resposta contra a Rússia, de forma que as sanções continuem firmes ao menos até o fim de 2020. Para Biden, as medidas contra Moscou surtiram o efeito esperado e serão sustentadas.
O presidente americano também afirmou que medidas para melhorar a segurança energética estão sendo coordenadas junto ao G7 e a UE, e detalhes serão divulgados amanhã.
Quanto à possibilidade de que os EUA e a Otan respondam militarmente a um eventual uso de armas químicas da Rússia, Biden disse que isso dependeria da escala do uso deste tipo de armamento.
Perguntado sobre a posição da China sobre o conflito, Biden disse que não fez ameaças ao país em sua reunião com o presidente Xi Jinping na semana passada, mas destacou que deixou claro que haverá consequências caso o país mantenha a neutralidade. Para Biden, a China entende que seu futuro econômico está mais ligado ao Ocidente do que à Rússia.