O Grupo dos Sete (G7) divulgou comunicado nesta quinta-feira (24), - após reunião de Cúpula para tratar da guerra na Ucrânia - em que afirma que trabalhará de forma conjunta para juntar evidências de que a Rússia cometeu crimes de guerra durante o conflito no Leste Europeu.
Segundo a nota, o cerco a cidades ucranianas e o impedimento de estabelecer corredores humanitários são "inaceitáveis", e o G7 "dá boas-vindas" a investigações de órgãos internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional. O grupo ainda instou a Rússia a cumprir a lei internacional e encerrar a ofensiva militar na Ucrânia.
Quanto à resposta das sete principais potência globais à guerra, o G7 disse ter reforçado hoje sua intenção de impor custos à Rússia e garantir a plena implementação das sanções já adotadas.
O G7 se comprometeu ainda a coordenar ações para que a Rússia não consiga contornar as medidas impostas contra sua economia, incluindo as transações com ouro feitas pelo Banco Central russo. "Não pouparemos esforços para que o presidente Vladimir Putin e outras autoridades sejam responsabilizados", afirmou.
O comunicado também diz que o G7 ficará alerta quanto a qualquer ajuda que outros países proverem para que Moscou prossiga com a guerra. A entidade também alertou contra o uso de armas nucleares, biológicas e químicas pelos russos.