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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 04 de Março de 2022 às 16:00

ONU: Brasil critica Conselho por não 'agir construtivamente' em guerra na Ucrânia

"Parece que, independentemente de quantos encontros públicos convocamos, um cessar-fogo e o fim das hostilidades parecem distantes", afirmou o embaixador do Brasil na ONU

"Parece que, independentemente de quantos encontros públicos convocamos, um cessar-fogo e o fim das hostilidades parecem distantes", afirmou o embaixador do Brasil na ONU


Michael M. Santiago/Getty Images/AFP/JC
Agência Estado
O embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Ronaldo Costa Filho, criticou a incapacidade do Conselho de Segurança de "agir construtivamente" por uma solução no conflito entre Rússia e Ucrânia. "Parece que, independentemente de quantos encontros públicos convocamos, um cessar-fogo e o fim das hostilidades parecem distantes", afirmou, em sessão para tratar do ataque russo a uma usina nuclear ucraniana.
O embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Ronaldo Costa Filho, criticou a incapacidade do Conselho de Segurança de "agir construtivamente" por uma solução no conflito entre Rússia e Ucrânia. "Parece que, independentemente de quantos encontros públicos convocamos, um cessar-fogo e o fim das hostilidades parecem distantes", afirmou, em sessão para tratar do ataque russo a uma usina nuclear ucraniana.
O diplomata voltou a exortar as partes envolvidas nas disputas a se engajarem em diplomacia para buscar uma solução. Segundo ele, este não é o momento para escalar a retórica. "O Brasil exorta todos os membros aqui a verdadeiramente e ativamente se envolver para promover diálogo e reconstruir a confiança", defendeu.
Costa Filho acrescentou que o Conselho de Segurança tem "responsabilidade" em fomentar um ambiente favorável à redução das tensões. "Estou quase envergonhando em voltar a dizer que enfrentamos circunstâncias difíceis sem precedente", ressaltou, acrescentando que há uma "terrível tragédia humanitária".
Sobre a ameaça à usina nuclear de Zaporizhzhia, o embaixador chamou atenção para o risco de um incidente de grandes proporções, que poderia ter consequências enormes para a Ucrânia e para a Europa.
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