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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 02 de Março de 2022 às 17:15

Multidão protesta em Barcelona contra guerra na Ucrânia

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes pedindo a interrupção imediata do conflito armado, a retirada das tropas russas, além de muitas críticas a Vladimir Putin

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes pedindo a interrupção imediata do conflito armado, a retirada das tropas russas, além de muitas críticas a Vladimir Putin


STEFANIE LOOS/AFP/JC
Agência Estado
Uma multidão de espanhóis se reuniu na noite desta quarta-feira (2) na Plaza Catalunya, em Barcelona, para protestar contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Uma multidão de espanhóis se reuniu na noite desta quarta-feira (2) na Plaza Catalunya, em Barcelona, para protestar contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Os manifestantes carregavam faixas e cartazes pedindo a interrupção imediata do conflito armado, a retirada das tropas russas, além de muitas críticas a Vladimir Putin. Também havia mensagens de solidariedade aos ucranianos, que formam uma comunidade forte em algumas cidades e bairros da Espanha.
A manifestação começou por volta das 18h30 no horário local (12h30 no Brasil) e se estendia por volta das 20h (16h) reunindo uma quantidade relevante de pessoas.
As fontes da Plaza Catalunya foram iluminadas com as cores azul e amarela, da Ucrânia. A praça é o principal reduto de manifestações na cidade de Barcelona, desde protestos de cunho político até comemorações da torcida do Barça.
A manifestação desta quarta-feira foi apoiada por um grupo de aproximadamente 200 entidades civis, entre sindicatos, partidos, organizações de direitos humanos e pacifistas.
O membro da Liga Internacional Socialista, Ruben Tzanoff, 55, criticou a invasão da Ucrânia, que gerou uma onda de refugiados para os países vizinhos e classificou a ação de Putin como "imperialismo". Também reclamou da Otan e do avanço da aliança militar ocidental sob comando dos Estados Unidos. "Somos contra todos os tipos de imperialismo", frisou Tzanoff.
Havia também outras pessoas sem ligação a grupos políticos. A estudante de economia Giorgina Lopes, 22, e seus amigos seguravam um cartaz onde estava escrito Stop the War. "A guerra é brutal. Sou contra. É por isso que estou aqui", sintetizou.
O movimento desta quarta-feira não atrapalhou o comércio local, que seguia com as portas abertas e muitas visitas de turistas. Não houve intervenção da polícia contra os manifestantes, e o clima geral da cidade é tranquilo.
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